Criminoso, junto com outros bandidos, rendeu a vítima em uma granja de Parisi, depois vieram para Votuporanga onde roubaram a casa dele
Câmeras de segurança de Parisi flagraram o momento em que os criminosos passaram pela cidade com a camionete roubada (Foto: Arquivo processual)
Da redação
O juiz da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, dr. Juliano Santos de Lima, condenou um homem acusado de assalto a mão armada e sequestro relâmpago contra um empresário de Votuporanga que possui uma granja entre Parisi e Pedranópolis. O crime ocorreu em outubro de 2021 e ainda há outros indivíduos envolvidos que ainda não foram identificados pela polícia.
De acordo com a denúncia, C.S., de 32 anos, teria se associado a outros três criminosos para roubar o empresário L. C.P.R. Armados com uma pistola, os criminosos invadiram a propriedade da vítima, a “Chácara Nossa Senhora Aparecida”, situada às margens da Vicinal Izidoro Parisi, renderam ele e o casal de caseiros da propriedade.
Usando de muita violência, os acusados amarraram as vítimas enquanto roubavam uma camionete Ford/Ranger, os celulares das vítimas e o computador onde ficavam armazenadas as imagens das câmeras de segurança do local. Depois disso, os criminosos deixaram os caseiros presos na propriedade rural e forçaram o empresário a entrar na camionete e ir com eles até onde ele morava, na rua Alagoas no Centro de Votuporanga.
Lá, os criminosos renderam uma funcionária da residência e mantiveram o empresário amarrado, enquanto roubavam R$ 8 mil em dinheiro, aparelhos de TV, mais celulares e joias. Depois de fazerem um “limpa” na residência, eles fugiram deixando as vítimas amarradas.
Na fuga, porém, os bandidos foram surpreendidos pela Polícia Militar, que já estava ciente do roubo, e teve início então uma perseguição policial. Durante a fuga um dos criminosos chegou a atirar contra a viatura policial. Eles abandonaram a camionete às margens da rodovia Péricles Belini, onde se embrearam em uma mata na tentativa de fuga.
Foi na busca pelos assaltantes que a polícia encontrou C.S. Ele foi preso e confessou o que teria recebido uma pedra de crack para participar da ação criminosa e afirmou que a ação teria sido planejada por um indivíduo identificado como “Irmão Beringela”, que segundo ele faz parte de uma facção criminosa.
Dos outros três criminosos envolvidos, apenas um foi identificado e responde por um processo à parte, mas ainda se encontra foragido.
Diante das provas apresentadas e da confissão do acusado, que já é reincidente, o juiz o sentenciou a 12 anos e quatro meses de prisão em regime fechado.