As investigações foram iniciadas a partir de boletins de ocorrência registrados nos distritos policiais em Rio Preto
Além do golpe do WhatsApp, a quadrilha também seria responsável por golpes em um aplicativo de compras da internet (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Policiais civis de Rio Preto e da cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, deflagraram na madrugada desta quarta-feira, 13, ação de combate ao crime de estelionato e cumprem 21 mandados de busca e apreensão contra os membros de um grupo que estava aplicando golpes pelo WhatsApp em Rio Preto.
As investigações começaram no 1º, 2º e 5º Distrito Policial de Rio Preto a partir de boletins de ocorrências. Batizada "Operação Operação Miquéias", a força-tarefa é comandada pelo delegado Lafayette Sanches Fernandes, titular do Núcleo de Polícia Judiciária de Rio Preto. Também estão participando da operação os policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado, GCCO, de Mato Grosso.
"Nesses crimes constatamos que vários beneficiários das quantias que eram depositadas pelas vítimas se tratava de uma mesma pessoa. Os crimes cometidos são por meio de acesso que os criminosos têm aos dados das contas, particularmente de WhatsApp, vendo quem são os parentes, amigos e dessa forma conseguem pedir valores, pagamento de boletos, a vítima achando que realmente são parentes efetua o depósito", explica o delegado Lafayette Sanches.
Os pedidos de busca e apreensão cumpridos em Cuiabá foram autorizados pela 3ª e 5ª Vara Criminal de Rio Preto. A apuração revelou que os repasses eram feitos pelas vítimas por meio do PIX. Apenas no estado de São Paulo, a polícia contabiliza ao menos 100 vítimas dos golpistas que também estariam agindo em todo País.
A investigação está sendo conduzida pelo Setor de Investigações Gerais de Rio Preto com o apoio da Polícia Civil Mato Grossense.Esta é a terceira operação realizada apenas em Cuiabá.
Além do golpe do WhatsApp, a quadrilha também seria responsável por golpes em um aplicativo de compras da internet. Nesta modalidade, os criminosos fazem a clonagem de anúncios de veículos e oferecem os automóveis a outros compradores e vendedores, tentando que o dinheiro da negociação seja depositado nas contas do bando.
*Com Informações do Jornal
Diário da Região