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Polícia
Delegado diz que as pessoas ‘estão se eliminando’ na ‘Guerra do Tráfico’ em Votuporanga
Dr. Márcio Nosse, responsável pela DIG, não descarta relação entre as execuções a tiros que ocorreram nos últimos dias na cidade
O delegado Márcio Nosse, que atualmente responde pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga, relatou em entrevista à TV TEM a possibilidade de pessoas estarem “se eliminando em um conflito na prática do tráfico de entorpecentes”, o que ficou popularmente conhecido na cidade como “Guerra do Tráfico”. Esses conflitos têm feito vítimas desde o início do ano.
Dr. Márcio relatou que os investigadores não descartam nenhuma hipótese e que trabalham, atualmente em cima da relação entre as mortes de Renan Henrique Alves da Silva Barboza, conhecido como “Renanzinho”, de 28 anos, executado no dia 8 de dezembro e a de Anderson dos Anjos Batista, de 30 anos, mais conhecido como “Gordinho”, na quarta-feira (14).
“Não descartamos nenhuma hipótese. Em um primeiro momento acreditamos que haja sim algum conflito lá na seara da prática do tráfico de entorpecentes e por esse motivo as pessoas estão se eliminando”, disse o delegado.
Votuporanga, porém, registrou três mortes em menos de 15 dias. Sendo a terceira vítima Devair Lopes de Lima, de 34 anos, mais conhecido como “Deva”, que foi executado em uma casa na rua Rio Araguaia, no bairro Pro-Povo, no dia 2 de dezembro.
“Eram três pessoas jovens, que apesar da idade e da jovialidade, já tinham sim passagem por vários crimes e ao menos uma passagem por crime de entorpecentes, cada um deles sustentava”, disse.
O delegado relatou que as equipes de investigadores estão todas a campo para obter informações necessárias para o inquérito. “Já temos algumas suspeitas, mas como foi dito não interessa a investigação tornar público o que já temos”, completou.
Além disso, o delegado apelou pelo apoio da sociedade na coleta de informações para que se chegue até os culpados pelos crimes. “Para que isso aconteça precisamos dessas informações e a Polícia Civil dispõe de ferramentas, inclusive, de evitar a identificação dessas pessoas que queiram nos trazer informações que serão muito úteis na investigação”, finalizou.
Casos Na quarta-feira (14), Votuporanga registrou o terceiro caso de execução em menos de 15 dias e o oitavo no ano, além de outras seis tentativas. Anderson dos Anjos Batista, de 30 anos, mais conhecido como “Gordinho”, foi morto no bairro rural da Vila Carvalho, às margens da Estrada Boiadeira.
Na semana passada, um jovem de 28 anos foi executado, dentro do seu próprio apartamento, em Votuporanga, na avenida José Marão Filho, marginal da rodovia Euclides da Cunha. Renan Henrique Alves da Silva Barboza, conhecido como “Renanzinho”, foi morto com pelo menos sete tiros.
Antes disso, no dia 2 de dezembro, Devair Lopes de Lima, de 34 anos, mais conhecido como “Deva”, foi executado em uma casa na rua Rio Araguaia, no bairro Pro-Povo. A vítima estava pelo local, em um cômodo que não foi especificado, quando um criminoso, que estava com um capuz entrou na residência e efetuou disparos contra ele, que morreu no local. O autor dos tiros, porém, fugiu na sequência com uma motocicleta.
Guerra Os casos de execução começaram na cidade em setembro do ano passado, com a morte de Igor Coluzi, no dia 25, no bairro Pró-Povo. De lá para cá, Votuporanga registrou um começo de ano sangrento com três tentativas de assassinato, um homicídio e mais um latrocínio, entre janeiro e fevereiro.
A Guerra voltou a ser assunto entre setembro e outubro deste ano, quando uma quadrilha foi presa com um arsenal, em uma propriedade rural em Cosmorama, enquanto se preparava para matar rivais em Votuporanga, além de a cidade ter registrado o homicídio de Felipe Plácido, de 21 anos, que foi encontrado morto no bairro do Cruzeiro.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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