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Polícia
‘A justiça tarda,mas não falha’, diz irmã de jovem morto em briga ao ver acusado ser preso em Votuporanga
Crime aconteceu em 2016, mas só agora o assassino de Pedro Alberto Dias Mendes começou a cumprir a pena de cinco anos
O caso gerou muita repercussão na época e o acusado das agressões começou a cumprir sua pena agora, seis anos depois (Foto: Reprodução)
Da redação
“Aquele ditado ‘a justiça tarda, mas não falha’ é real”. Foi assim que Fabiula Mendes relatou a emoção de ver a justiça, no seu entendimento, sendo feita, após o responsável pela morte de seu irmão começar a cumprir pena pelo crime depois de mais de seis anos de um dos dias mais tristes de sua vida.
Era madrugada do dia 21 de maio de 2016 quando a vida da família Mendes mudou para sempre. Pedro Alberto Dias Mendes, o caçula de quatro irmãos, foi levado às pressas para a Santa Casa de Votuporanga após ser espancado durante uma briga em um bar na Avenida dos Bancários, no bairro Vale do Sol, um dos points da cidade na época.
O rapaz, que na ocasião tinha 32 anos de idade, precisou ser transferido às pressas para o Hospital de Base de Rio Preto, diante da gravidade dos ferimentos (fratura na cervical, perfuração dos dois pulmões e fratura dos ossos da face e dos dentes), e morreu quatro dias depois durante tratamento de politraumatismo. Os ferimentos foram provocados por B.G.T., que tinha 35 anos na época, com quem Pedro se desentendeu momentos antes das agressões.
A briga teria começado ainda dentro do bar, mas as agressões aconteceram do lado de fora. Em juízo, o acusado disse que agiu em legítima defesa já que Pedro é quem teria começado a briga e estaria com uma arma branca, mas a conduta foi desqualificada pelo juiz responsável pelo caso na época, o dr. Camilo Resegue Neto, que o condenou a cinco anos de reclusão pelo crime de lesão corporal seguida de morte.
A sentença foi proferida em 2017, mas B.G.T foi beneficiado com o direito de recorrer em liberdade e assim o fez até o final do ano passado, quando o caso transitou em julgado após a análise do último recurso no STF (Supremo Tribunal Federal).
“O meu irmão não vai voltar, a vida dele, infelizmente, já se foi. Mas o sentimento que a gente tem é que a justiça tarda, mas não falha. Por mais que a pena que ele esteja cumprindo seja em regime semiaberto e pode ser que ele fique pouco tempo, só de saber que ele está sendo privado da liberdade, que está sendo privado de alguma coisa, não diminui a nossa dor, mas nos dá um conforto maior e fé de acreditar que Deus age e que a justiça dos homens pode até ser falha, mas ela também age”, disse Fabiula.
O jornal A Cidade tentou contato com a defesa do acusado, mas a família preferiu não se manifestar sobre o caso.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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