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Polícia
Médica encontrada morta em mala: amiga acionou a polícia após desconfiar de mensagem
A descoberta do crime que chocou a região neste fim de semana só foi possível após uma mensagem ter sido enviada pela amiga da vítima
A descoberta do crime que chocou a região neste fim de semana só foi possível após uma mensagem ter sido enviada pela amiga da vítima (Foto: Divulgação)
A descoberta do crime que chocou a região neste fim de semana só foi possível após uma mensagem ter sido enviada pela amiga da vítima, fazendo com que ela desconfiasse e acionasse a Polícia Militar. Na sexta-feira (18), o corpo de uma médica de 28 anos foi descoberto dentro de uma mala em seu próprio apartamento.
De acordo com o boletim de ocorrência, a amiga da médica Thallita da Cruz Fernandes recebeu uma mensagem preocupante da vítima pelo WhatsApp. A mãe de Thallita pediu à amiga que verificasse o estado da filha, uma vez que a médica não respondia às mensagens. A amiga então entrou em contato com Thallita, que respondeu alegando que não podia falar mais naquele momento, pois estava muito ocupada com o trabalho.
Preocupada com a mensagem e o posterior silêncio da amiga, a jovem decidiu acionar a Polícia Militar. Os policiais foram até o prédio e, após verificar que a médica não havia saído, realizaram uma inspeção no apartamento. Foi lá que a terrível descoberta foi feita: o corpo de Thallita estava nu e dentro de uma mala na lavanderia do imóvel.
A perícia apontou que a vítima sofreu múltiplos ferimentos no rosto causados por uma faca e que sua morte ocorreu devido a uma hemorragia aguda. A jovem médica foi sepultada no Cemitério São Pedro, localizado no bairro Vila Alpina, em São Paulo, no domingo (20).
As câmeras de segurança do prédio registraram que o namorado de Thallita, com quem tinha um relacionamento de cerca de dois anos, foi a última pessoa a entrar e sair do apartamento.
Um mandado de prisão temporária foi emitido pela Justiça contra Davi Izaque Martins Silva, de 26 anos, o namorado da vítima. Ele foi detido pelo Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) na noite de sábado (19), na casa de sua mãe. Embora tenha tentado deixar a cidade após o crime, indo para Olímpia (SP), ele acabou retornando.
Segundo a Polícia Militar, no momento da prisão, Davi confessou ter brigado com Thallita, mas alegou ter tido um lapso de memória sobre os detalhes do ocorrido.
O caso está sendo investigado pela Deic (Divisão Especializada de Investigação Criminal) de São José do Rio Preto, que busca entender os motivos por trás desse terrível crime que chocou a comunidade local.
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