Ana Beatriz Pereira Chaves lutou pela vida por 11 dias, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu no HB
Ana Beatriz Pereira Chaves lutou pela vida por 11 dias (Foto: Reprodução)
Franclin Duarte
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Um acidente ocorrido no dia 1º de setembro no km 431+900 da rodovia Washington Luís (SP-310) resultou na morte de uma adolescente de 15 anos, ontem. Ana Beatriz Pereira Chaves, que estava a bordo de um Voyage azul juntamente com seus pais, ficou presa nas ferragens após um acidente grave e lutou pela vida por 11 dias, mas acabou não resistindo aos ferimentos.
Segundo relatos dos policiais militares registrados na Central de Flagrantes, o acidente envolveu um Gol branco dirigido por um homem de 32 anos, que colidiu na traseira do Voyage azul. O Voyage era conduzido por um motorista de 34 anos, que estava acompanhado de sua esposa, de 56 anos, e sua filha, Ana Beatriz Pereira Chaves, a adolescente de 15 anos. Todos os ocupantes do Voyage sofreram ferimentos em consequência do choque.
O resgate do Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro às vítimas. A adolescente, em estado grave, foi entubada e encaminhada às pressas ao Hospital de Base. Enquanto isso, os pais da vítima receberam atendimento na UPA Tangará.
O condutor do Gol apresentava sintomas de embriaguez, incluindo fala descoordenada, equilíbrio prejudicado e forte odor de álcool no hálito. No entanto, ele se recusou a realizar o teste do bafômetro.
Após um exame clínico, foi divulgado um laudo que atestou a presença de álcool etílico no organismo do condutor. Na delegacia, o suspeito alegou não se recordar dos acontecimentos. Um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso.
Anteontem, uma funcionária do Hospital de Base comunicou eletronicamente às autoridades policiais que "a paciente, moradora de Rio Preto, a qual deu entrada em internação no último dia 1º, vítima de acidente de carros, evoluiu a óbito. No entanto, o documento não especificou as lesões que levaram à morte da adolescente.
Foi expedida uma requisição para um exame necroscópico a ser realizado no IML (Instituto Médico Legal), enquanto as investigações continuam sob responsabilidade da delegacia de Polícia Civil correspondente à área dos fatos.