Franclin Duarte 
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A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga segue com as investigações sobre a nova onda de crimes violentos que voltou a preocupar a cidade. Em menos de 15 dias foram registrados três homicídios (dois tentados e um consumado) e traumatizados com um começo de ano sangrento, os votuporanguenses temiam que os casos estivessem ligados a uma nova “Guerra do Tráfico”, só que desta vez na zona Sul do município.

Segundo o delegado responsável pelas apurações, Rafael Latorre, porém, não há nenhum tipo de relação entre os casos. Após a prisão de lideranças das gangues que disputavam territórios de venda de drogas na zona Norte, a guerra, segundo o titular da DIG, acabou.

“Não existe relação [entre os casos], todos têm sua particularidade e motivação diferente. Foram fatos isolados, a guerra acabou”, afirmou o delegado. Ainda segundo Latorre, as investigações continuam e em breve novidades virão. 

Os casos

O primeiro caso aconteceu no dia 26 de agosto. Eder Antonio da Silva, de 40 anos, foi encontrado muito ferido após ser espancado com golpes de uma barra de ferro. Ele lutou pela vida por cinco dias, mas não resistiu e morreu no último dia 2, no Hospital de Base de Rio Preto, onde estava internado. 

Um dia após a morte de Eder, Claudomiro Dias, de 58 anos, foi atingido por quatro disparos de arma de fogo no bairro da Estação. O crime aconteceu na rua Valdimir Casagrande e a vítima também precisou ser transferida para o HB de Rio Preto diante da gravidade do caso, onde segue internado até hoje. 

Já o terceiro caso aconteceu no domingo (10). Na ocasião, M.P.F., de 42 anos, foi baleado quatro vezes nas proximidades do pátio da antiga estação ferroviária, também no bairro da Estação. Ele foi socorrido após perder muito sangue e levado para a Santa Casa de Votuporanga, onde ainda está internado.