Fernanda Cipriano
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Elvis Batista da Silva acusado pela morte do voluntário que lhe acolheu, Álvaro Benedito Manente, de 55 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Votuporanga a 20 anos de prisão, em regime fechado. O julgamento aconteceu ontem no Fórum da Comarca de Votuporanga.

A decisão sobre a condenação de Elvis se deu depois de quase seis horas de julgamento, em sessão que foi comandada pela juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, dra. Gislaine de Brito Faleiros Vendramini.

Durante os debates no plenário, o Ministério Público, representado pelo promotor Eduardo Martins Boiati, sustentou a acusação pelo homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, uso de meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Já a defesa, por sua vez, comandada pelo advogado Jaime Pimentel, sustentou, em plenário, teses de legítima defesa, alegando que Elvis teria apenas se defendido, porque a vítima teria se aproximado da residência portando um pedaço de pau para cobrar um suposto aluguel, e que isso deu início a uma briga que culminou no assassinato. 

Após os debates e com a apresentação da réplica pelo Ministério Público, na sequência a tréplica pela defesa, os jurados se reuniram e apresentaram a decisão de que Elvis Batista da Silva é culpado pela prática do crime de homicídio qualificado por motivo fútil, uso de meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Com base na decisão dos jurados, a juíza sentenciou o acusado a 20 anos de prisão em regime inicial fechado.

Conselho
O Conselho de Sentença foi formado pelos seguintes jurados: Salvador Castrequini Neto, Edson Sérgio Fachini, Fernanda Quináglia Marques Da Silva, Dulcelene Aparecida Lorenzetti Dias, Vanessa Aparecida Lopes Godoy, Dioraci José De Paula e Juliana Smith Gallo.