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Polícia
Investigação aponta que assassinos planejaram cada detalhe de execução: ‘estudaram rota de fuga’
A Polícia Civil de Votuporanga prendeu João Pedro Teruel, de 23 anos, um dos suspeitos da execução da família de Olímpia em canavial
Coletiva de imprensa contou com a presença do delegado titular da Seccional de Votuporanga, Márcio Nobuyoshi Nosse, delegado José Luiz Ramos Cavalcanti, do Deinter-5 e o delegado titular da DIG, Tiago Madlum Araújo (Foto: A Cidade)
Um dos principais suspeitos da execução da família de Olímpia (encontrada morta em um canavial de Votuporanga no dia 1º deste ano) foi preso pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais), na noite de quinta-feira (18). João Pedro Teruel, de 23 anos, é acusado de envolvimento no triplo homicídio de Anderson Givago Marinho, de 35 anos, Mirele Tofalete, de 32 anos e Isabelly Marinho Tofalete, de 15 anos, mas ele nega qualquer envolvimento no caso.
Em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (19), na sede da Delegacia Seccional da cidade, foram detalhadas ações que encabeçaram a primeira resposta do caso. O suspeito foi preso por meio de um mandado de prisão temporário, de 30 dias, expedido pela Justiça de Votuporanga.
João foi preso em Valentim Gentil, onde estava na casa de sua namorada, e já tinha passagens por tráfico de drogas. Com o suspeito foram apreendidos uma motocicleta e também um celular que foi encaminhado para a perícia. Ele passou por audiência de custódia ontem no fim da manhã e foi encaminhado para a Cadeia Pública de Catanduva.
Nos próximos dias as investigações devem caminhar, isso porque, segundo o delegado titular da DIG, Tiago Madlum Araújo, o celular do primeiro preso poderá dar respostas e novos caminhos para chegar aos demais envolvidos na execução. Segundo ele, a polícia encontrou dificuldades no início, porque tudo foi estudado antecipadamente pelos criminosos para não deixar provas na fuga.
“Os autores premeditaram o crime, estudaram rotas de fugas para não passar por câmeras de segurança e radares. O próprio local foi escolhido a dedo, então foi para dificultar tudo. Eles levaram os celulares da vítima, porque possivelmente havia um contato prévio entre eles e para não deixar nenhum tipo de rastro, eles se desfizeram desses celulares”, disse o delegado durante a coletiva.
Para não atrapalhar as investigações, Tiago disse que não poderia detalhar as provas que foram coletadas contra o votuporanguense que foi preso. “Posso pontuar que são provas técnicas que ao meu ponto de vista, prova de maneira incontestável que a pessoa que foi presa ontem teve participação no crime”, completou.
A Polícia Civil, inclusive, trabalha a tese de mais de um envolvido pelo modo em que o crime foi consumado. “Acreditamos que ele não participou sozinho, que houve a participação de outras pessoas, mas até o momento não temos outros suspeitos, não sabemos quem são os outros autores no caso. Estamos aguardando retorno de perícias que podem levar até eles”, disse ainda o delegado Tiago Madlum.
Ainda segundo o delegado, o suspeito preso negou a autoria das mortes. “Ele não deu nenhum detalhe, somente nega que não é o autor do crime, mas ele não conseguiu refutar as provas que apresentamos para ele. O suspeito foi uma das peças do crime, não foi o chefe, mas a participação dele foi provada nos assassinatos”, relatou.
A coletiva foi encabeçada pelo delegado José Luiz Ramos Cavalcanti, do Deinter-5, de Rio Preto, o delegado titular da Seccional de Votuporanga, Márcio Nobuyoshi Nosse e o delegado titular da DIG, Tiago Madlum Araújo, que esclareceram o trabalho desenvolvidos pelas equipes.
Chefe regional Durante os esclarecimentos da polícia, José Luiz Ramos Cavalcanti, do Deinter-5, de Rio Preto, a qual a Seccional de Votuporanga pertence, se fez presente para cumprimentar a todos os delegados da cidade. “Agradeço a todos os outros que nos auxiliaram, de maneira auxiliaram assistencial, dr. Marcelo Pupo, dr. Daniel e dr. Rafael, de Olímpia, no início. Agradeço também ao dr. Negrelli da Deic e Paulo Buchala que apoiaram o dr. Tiago”, disse.
O delegado da Seccional, Márcio Nobuyoshi Nosse, também comentou sobre o caso e enfatizou a rápida resposta da Polícia Civil de Votuporanga em esclarecer o caso. “Em 19 dias, nós estamos dando uma satisfação à sociedade, porque considerando que aquela família desapareceu no dia 28 de dezembro e os corpos foram encontrados no dia 1º, houve um lapso temporal, um local ermo e sem nenhuma testemunha. Nós fizemos um trabalho que culminou ontem [anteontem] com a prisão desse indivíduo”, relatou ele.
O caso O caso que envolveu a família de Anderson Marinho, de 35 anos, Mirele Tofalete, de 32, e a filha Izabelly, de 15, revelou-se como uma suposta emboscada, de acordo com a Polícia Civil. Aos agentes, uma testemunha indicou que Anderson estaria transportando maconha para os suspeitos do crime quando foi brutalmente assassinado.
Contudo, as autoridades policiais suspeitam que as mulheres, Mirele e Izabelly, não estavam envolvidas com o tráfico de drogas. Os corpos das vítimas foram encontrados em estado de decomposição, com sinais de execução a tiros, às margens de uma estrada de terra que atravessa o canavial, no dia 1º de janeiro, em Votuporanga.
A testemunha que prestou depoimento, segundo o delegado, está sendo investigada por possível envolvimento com o tráfico de drogas e estava em "saidinha". Por outro lado, Anderson já possuía registros de envolvimento com o tráfico, datados de 2015.
O veículo da família foi localizado no canavial em Votuporanga, com disparos de arma de fogo. Anderson estava caído fora do carro, enquanto Mirele e Izabelly foram encontradas dentro do automóvel. A cena do crime revelou a presença de munições intactas e cartuchos deflagrados, todos de calibre 9 milímetros.
Antes do desaparecimento, uma chamada para o 190, o número de emergência da Polícia Militar, foi identificada proveniente do celular da adolescente Izabelly, porém a ligação não foi concluída. Durante a investigação, a polícia também descobriu que Anderson havia sido ameaçado de morte anteriormente.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), e embora não tenha havido velório, os enterros ocorreram em 2 de janeiro no Cemitério Jardim Parque das Primaveras, em Olímpia.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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