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Polícia
Organização criminosa que falsificava identidades para clonar cartões de crédito é condenada
Três estelionatários foram condenados pelo crime em que falsificavam os documentos e criavam contas para pegar empréstimos em nome de outras pessoas
Organização criminosa especializada em aplicar golpes foi desmantelada graças a uma operação da Polícia Civil de Valentim Gentil (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Uma organização criminosa foi condenada pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Votuporanga, dr. José Guilherme Urnau Romera, pelo crime de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A. K. G.; K. C. F. F.; M. G. dos S. e D. A. dos S. foram presos no começo de 2023 na Operação “Caixeiro Viajante”, que foi mantida em segredo de justiça.
De acordo com o apurado pelo A Cidade, A. K. G. foi apontado pela investigação da Polícia Civil de Valentim Gentil com uma função de “cabeça” de uma organização criminosa que tinha como participantes os demais acusados.
O MP denunciou que a organização falsificava documentos públicos com objetivo de abrir contas em instituições financeiras, ocasião em que realizavam empréstimos bancários ou contratavam o serviço de cartão de crédito em nome de terceiros de maneira ilegal. Depois buscavam esconder a natureza ilícita dos valores recebidos, com transferência para diversas outras contas, além de realizarem compras e pagamentos com as quantias, o que configura lavagem de dinheiro.
Ainda durante as investigações, em cumprimento de mandados de busca, foram apreendidos diversos telefones celulares, chips para celulares, cartões bancários, máquinas de cartões além de documentos falsificados.
As apurações iniciaram quando aconteceu uma denúncia por parte do Banco Santander de Valentim Gentil à Polícia Civil sob a suspeita de um golpe. Isso porque o réu A. K. G. se identificou como um médico de São Paulo, solicitou um cadastro de biometria, com documentos falsos, e passou a movimentar a conta. Somente de empréstimos consignados, o criminoso movimentou um valor aproximado de R$ 300 mil.
O criminoso ainda agiu da mesma forma com mais três pessoas, um médico de Votuporanga, um servidor do Judiciário de Votuporanga e também um mecânico de Valentim Gentil.
De acordo com a investigação, a polícia conseguiu chegar ao bandido por meio da geolocalização durante a utilização dos serviços do banco. Constataram também que quantias tinham sido transferidas da conta do Santander para uma conta de mesma titularidade do Banco Next. Com as digitais cadastradas no banco foi possível, por meio do Instituto de Identificação, saber que se tratava de outra pessoa.
Com a quebra de sigilo bancário, os investigadores conseguiram chegar aos outros integrantes da organização, isso porque parte do dinheiro ia para as contas de K. C. F. F.; M. G. dos S. e D. A. dos S. Em cumprimento de mandado foram encontrados cartões de crédito, documentos falsos, pen drive com arquivos de manuais de como falsificar documentos e aplicar golpes.
Nos celulares apreendidos, a polícia também localizou conversas entre os envolvidos e o principal acusado do caso. Foi verificado também que os réus se passavam pelo Serasa para poder pegar os dados das vítimas, sendo que as contatavam sob o argumento de que iriam quitar suas dívidas, convencendo-as a fornecerem seus dados.
Diante disso, a quadrilha foi condenada pelo crime de associação criminosa, estelionato, falsificação de documento público e lavagem de capitais. A.K.G.S. foi condenado a 15 anos e oito meses de prisão, K.C.F.F. terá que cumprir pena de 14 anos e três meses, M.G. dos S. foi condenada a 14 anos e três meses e D.A. dos S. foi de 18 anos e quatro meses.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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