Polícia
Polícia Civil solicita novo exame pericial em carro de família assassinada em Olímpia
O objetivo da nova análise, conforme declarações da polícia, é identificar substâncias adicionais encontradas no veículo que não seriam de origem humana, presentes tanto no interior do automóvel quanto no porta-malas
publicado em 10/01/2024
O objetivo da nova análise, conforme declarações da polícia, é identificar substâncias adicionais encontradas no veículo (Foto: Divulgação)
Fernanda Cipriano
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
A Polícia Civil anunciou a requisição de um novo exame pericial no carro da família tragicamente assassinada em Olímpia, cujos corpos foram encontrados no dia 1º de janeiro em um canavial de um bairro rural em Votuporanga. O objetivo da nova análise, conforme declarações da polícia, é identificar substâncias adicionais encontradas no veículo que não seriam de origem humana, presentes tanto no interior do automóvel quanto no porta-malas.
A investigação, que teve início após o desaparecimento da família, composta por Anderson Givaldo Marinho, de 35 anos, Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32 anos e Isabely Tofalete de 15 anos, continua em andamento. O caso teve seu desdobramento a partir do sumiço da família na tarde de quinta-feira, 28 de dezembro. Inicialmente, o trio havia saído de Olímpia, com destino a São José do Rio Preto, para celebrar o aniversário de Mirele, mas o veículo foi capturado por um radar em Mirassol, fora do trajeto planejado.
Os familiares responderam mensagens até por volta das 14h, porém, os aparelhos foram desligados durante a noite, sem que houvesse mais localização dos desaparecidos. No dia 31 de dezembro, um dos celulares das vítimas emitiu sinal na área de Votuporanga, desencadeando uma campanha nas redes sociais e a distribuição de cartazes pelas ruas em busca de informações.
A investigação da Polícia Civil revelou que Anderson Givaldo Marinho, apesar de ter sido preso por tráfico de drogas em 2017, continuava envolvido com atividades criminosas. Ele teria conduzido a família até o canavial com o propósito de realizar uma entrega de drogas para um contato específico, mas a operação foi comprometida e resultou na morte dele. Mirele e Isabely, segundo a polícia, foram assassinadas como parte de uma ação para eliminar evidências.
Os enterros de Anderson, Mirele e Isabely ocorreram na terça-feira (2), em Olímpia, sem a realização de velório.
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