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Polícia
São Leopoldo Mandic se posiciona e afirma que trote ocorreu fora da faculdade
Em nota, a Instituição informou que prestou todas as informações solicitadas pelas autoridades e disse que o trote ocorreu fora das dependências da faculdade
A Faculdade São Leopoldo Mandic, de Araras, se manifestou sobre o caso do aluno de Fernandópolis que foi condenado por agredir um calouro que se recusou a participar de um trote universitário. Em nota, a Instituição informou que prestou todas as informações solicitadas pelas autoridades e disse que o trote ocorreu fora das dependências da faculdade.
De acordo com a nota, assim que a notícia chegou ao conhecimento da Instituição, imediatamente, abriu-se uma sindicância e foram adotadas todas as providências previstas no Regimento Geral da Faculdade.
“Como resultado do procedimento, foram aplicadas penalidades aos envolvidos de acordo com os termos da Sindicância Disciplinar instaurada. Esclarecemos, ainda, que a Instituição prestou todas as informações solicitadas pelas autoridades, visando colaborar com a apuração dos fatos”, disse a instituição.
A Faculdade São Leopoldo Mandic afirmou ainda que repudia qualquer ato de violência e esclarece que o trote é proibido na Instituição.
O caso Um estudante de Fernandópolis, que cursa medicina na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Araras, foi condenado pela Justiça Estadual por agredir um calouro que se recusou a participar de um trote universitário em novembro de 2021.
De acordo com o processo, o calouro foi vítima de socos e chutes após negar-se a ter seu cabelo raspado durante uma festa relacionada ao trote. Além disso, sofreu um golpe nas costas e, ao cair, foi agredido por outros dois estudantes.
O estudante responsável pelas agressões foi condenado a um ano de reclusão em regime aberto, além de ser ordenado a pagar uma indenização de R$ 25 mil à vítima. No regime aberto, o condenado cumpre a pena em casa de albergado durante a noite e nos fins de semana, enquanto trabalha durante o dia. Entretanto, ele mantém o direito de recorrer da sentença.
Por outro lado, um segundo estudante envolvido no caso foi absolvido por falta de provas que demonstrassem sua participação direta na agressão. A defesa do estudante condenado alegou que ele agiu em um "momento de descontrole" e sem a intenção de ferir a vítima.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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