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Polícia
Grupo é condenado por aplicar golpes de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro em Votuporanga
A juíza da 1ª Vara Criminal, dra. Gislaine de Brito Faleiros Vendramini, condenou a quadrilha pela sequência de crimes na cidade
A juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga condenou os réus J.S.P., F.S.P., K.A.N.O. e C.K.B.C. por fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O esquema envolvia a prática de golpes do tipo "golpe do intermediário" e "golpe do PIX", foram dezenas de vítimas em todo o estado e na cidade votuporanguense onde a apuração correu.
De acordo com a denúncia investigação conduzida pela Polícia Civil identificou um esquema estruturado, com distribuição de funções entre os réus para assegurar o funcionamento eficiente do sistema. Os três principais envolvidos não se limitavam a um único tipo de golpe, colaborando com outros criminosos e movimentando quantias em suas contas para maximizar os lucros.
O esquema O líder do grupo, C.K.B.C., foi apontado como responsável pela coordenação das operações criminosas, que envolviam a aplicação de golpes e a lavagem do dinheiro obtido do crime. A análise da quebra do sigilo bancário dos acusados revelou a realização de depósitos e transferências suspeitas, indicando a participação ativa dos réus no esquema criminoso.
A investigação também apontou que o grupo utilizava diferentes conexões móveis para dificultar a identificação de suas residências. O líder do grupo, C.K.B.C., era responsável por se passar por intermediário em vendas de veículos pela internet, enganando as vítimas e causando prejuízos consideráveis.
Golpe do intermediário Em Votuporanga, as vítimas caíram no famoso “golpe do intermediário”, que é acontece quando um golpista identifica um anúncio que será alvo. Depois, entra em contato com o vendedor, pede todas as informações sobre o item e cria um novo anúncio. Os dados são os mesmos, mas o valor fica mais baixo.
Mas antes de criar um segundo anúncio, o criminoso negocia com a vítima e pede sigilo sobre valores. Para isso, cria histórias, como uma dívida envolvida ou que será um presente para outra pessoa. Com um novo anúncio no ar, o golpista atrai a segunda vítima do golpe: a pessoa interessada em comprar o veículo.
Por ser uma compra cara, é normal que as pessoas peçam para ver o carro antes de finalizar a transação. Neste momento, o golpista organiza um encontro entre as duas vítimas: a que está vendendo o carro e um possível comprador.
Para que ambos não desvendem o crime, o criminoso os convence a não falar sobre valores neste encontro. Depois começa com a transferência do dinheiro do comprador para o golpista, que se apresenta como intermediário.
O comprador, então, pede a transferência dos documentos do veículo diretamente ao vendedor, a outra vítima. Mas, como o verdadeiro dono do carro não recebeu dinheiro algum, ele não faz a transferência do automóvel. É quando os dois percebem que o falso intermediário não vai aparecer, muito menos repassar o dinheiro.
Vítimas Foi o que aconteceu com a vítima J.A.S., que em 15 de agosto de 2022, viu um anúncio no Facebook e decidiu entrar em contato. O veículo era um GM/Prisma, pelo valor de R$ 28 mil. Ao fazer negócio com o golpista acabou perdendo R$ 12 mil de uma transferência realizada e não pegou o carro. Os golpistas se passaram por um dentista morador de São José do Rio Preto para criar credibilidade.
A segunda vítima foi D.F.B.R., também de Votuporanga, que no dia 5 de junho de 2023, também da mesma forma, por meio do Facebook, encontrou um anúncio de um Ford/Fiesta ano 2013, de cor preta, no valor de R$26,5 mil. Também com o mesmo jeito, por meio do golpe do intermediário, foi realizada a visita ao carro, realizou a transferência no valor de R$ 24,5 mil e perdeu todo o dinheiro.
Por meio desses registros, que a Polícia Civil de Valentim Gentil conseguiu chegar ao grupo envolvido no crime, que alavancavam várias formas de golpe para gerar renda e também outras maneiras para que o dinheiro fosse lavado. Mesmo diante de todas as provas, os réus negaram envolvimento nos delitos imputados.
Mas a versão não foi aceita pela juíza que escreveu na sentença, que os envolvidos de forma conjunta na execução dos crimes sob investigação nestes processos. As condutas individuais de cada um foram devidamente detalhadas.
Diante disso, foi imputada pena de 11 anos e seis meses de prisão para J.S.P., pena de nove anos e sete meses para K.A.N.O., pena de nove anos e sete meses de cadeia para F.S.P. e para o líder do grupo, C.K.B.C., foi colocada a pena de 13 anos e cinco meses.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
Endereço da notícia: www.acidadevotuporanga.com.br/policia/2024/03/grupo-e-condenado-por-aplicar-golpes-de-fraude-eletronica-e-lavagem-de-dinheiro-em-votuporanga-n79503
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