Polícia
Polícia conclui inquérito sobre execução de família em Votuporanga
As provas colhidas durante a apuração do caso que resultou na morte de Anderson Givago, da esposa Mirela Beraldo Tofalete e da filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, foram entregues ao Ministério Público e apontaram o envolvimento de três suspeitos no crime
publicado em 14/03/2024
Anderson Givago, da esposa Mirela Beraldo Tofalete e da filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho foram mortos em uma emboscada (Foto: Redes sociais)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
A Polícia Civil de Votuporanga, por meio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) concluiu o inquérito que investigava a morte de uma família de Olímpia em um canavial do município. As provas colhidas durante a apuração do caso que resultou na morte de Anderson Givago, da esposa Mirela Beraldo Tofalete e da filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, foram entregues ao Ministério Público e apontaram o envolvimento de três suspeitos no crime.
João Pedro Teruel, Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe (desavença de drogas), emboscada e para garantir a impunidade de outro crime. O trio está preso temporariamente, mas o delegado representou pela conversão para prisão preventiva.
O crime, de acordo com o delegado, foi premeditado, pois o trio se reuniu no dia anterior ao assassinato para combinar a emboscada. Depois, eles fugiram para a casa de Danilo.
Anderson, que tinha passagens criminais por tráfico de drogas, estava com a família e levava maconha no carro para entregar aos suspeitos do assassinato. Dias antes, ele pediu para que uma testemunha do crime transportasse a droga, mas o homem negou o serviço devido ao valor que seria pago.
Dessa forma, de acordo com o delegado, os suspeitos sabiam que Anderson levaria os entorpecentes e organizaram a emboscada. A esposa e a filha, no entanto, não tinham ligação com o tráfico e foram assassinadas por testemunharem o crime.
A polícia conseguiu chegar aos criminosos graças a utilização da tecnologia de georreferenciamento. Ao solicitar a quebra de sigilo telemático de geolocalização ao Google, a polícia descobriu que apenas um aparelho celular foi detectado em um raio de 200 metros do ponto do crime e ele pertence a João Pedro Teruel, o primeiro suspeito preso pelo crime. A ferramenta foi precisa ao informar ainda que o celular estava no exato local do triplo homicídio, às 14h17 do dia 28 de dezembro.
A partir desta informação a polícia pediu a quebra de sigilo telefônico dos acusados e conseguiu esclarecer os demais passos do crime. O inquérito agora será avaliado pelo Ministério Público que deve apresentar a denúncia contra os três suspeitos.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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