Para visualizar a notícia, habilite o JavaScript na página!
Impressão bloqueada!
Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link http://www.acidadevotuporanga.com.br/policia/2024/04/lider-de-organizacao-criminosa-e-preso-suspeito-por-fraude-em-concursos-publicos-na-regiao-n79999 ou as ferramentas oferecidas na página. Se precisar copiar trecho de texto para uso privado, por favor entre em contato conosco pelo telefone (17) 3422-4199 ou pela nossa central de atendimento: http://www.acidadevotuporanga.com.br/atendimento/fale-conosco
Polícia
Líder de organização criminosa é preso suspeito por fraude em concursos públicos na região
Batizada de “Operação Passa Fácil”, a investigação identificou um grupo que atuava em fraudes licitatórias e em concursos públicos municipais.
Uma operação liderada pelo Ministério Público, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em conjunto com a Polícia Militar de Fernandópolis, desarticulou uma organização criminosa suspeita de fraudar concursos públicos em toda a região. Batizada de “Operação Passa Fácil”, a investigação identificou um grupo que atuava em fraudes licitatórias e em concursos públicos municipais.
De acordo com o Promotor de Justiça, João Paulo Gabriel de Souza, que também é secretário executivo do Gaeco, em coletiva de imprensa ontem, junto com o Tenente Coronel PM Mário Luciano Siconeli, Comandante do 16º Bpmi, foram cumpridos durante ontem pela manhã 12 mandados de busca e apreensão, referentes a dois candidatos que teriam se beneficiado em concursos, nos municípios de Auriflama e Guzolândia, e também um mandado de prisão temporária ao líder deste esquema.
“A nossa operação hoje cumpriu mandados relacionados a dois candidatos que teriam sido potencialmente beneficiados em concursos públicos na região para procurador jurídico municipal. Além disso, nós cumprimos uma prisão temporária do líder do esquema criminoso, bem como mandados de busca e apreensão aos demais criminosos associados”, disse ele.
Os mandados foram cumpridos em Jales, Guapiaçu, Aparecida d'Oeste, Franca, Fernandópolis e Auriflama. O objetivo das apreensões é reunir provas para substanciar a investigação e identificar novas fraudes ainda não detectadas.
O líder do esquema já tinha sido condenado judicialmente e estava proibido de contratar com o poder público devido a fraudes anteriores. Para contornar essa restrição, ele criou empresas em nome de terceiros, utilizando-as como fachada para continuar suas atividades ilegais.
A investigação apontou que o grupo operava em fraudes licitatórias e, principalmente, na venda de vagas em concursos públicos municipais. À medida que as ilegalidades eram descobertas, as empresas eram substituídas, e pelo menos três empresas estavam em operação neste momento.
“Ele [o líder] encaminhava terceiros, inclusive, os próprios sócios proprietários formais das empresas para os locais de provas. Toda a organização do concurso era feito por esses terceiros que estavam associados com ele, porém essas provas [do concurso] eram direcionadas para a residência dele, no local ele tinha um escritório e a partir dali ele comandava o esquema”, completou o promotor.
Concursos O promotor ainda afirmou que existem alguns concursos na ativa, inclusive, um que foi aplicado no último fim de semana em uma cidade da região. “Os concursos estão sob suspensão. Coletamos uma série de elementos de provas indicando que há uma potencialidade de existência de existir fraudes como em outros”, relatou ele.
O próximo passo da investigação, segundo João Paulo, é exatamente fazer a análise probatória de todo o material que foi recolhido, entre eles telefone celular, laptops e provas documentais físicas, a partir daí identificar não apenas a existência de fraudes em outros concursos, mas também de outras pessoas envolvidas.
Os investigados podem responder por diversos crimes, como formação de quadrilha, organização criminosa, fraudes em licitações e contratos administrativos, falsidade ideológica, lavagem de capitais, entre outros. As penas para esses crimes variam de 1 a 10 anos de reclusão, conforme previsto na legislação brasileira.
O Ministério Público continua a investigação para identificar novas fraudes e outros envolvidos no esquema criminoso. A operação de ontem contou com o apoio da Polícia Militar, por meio do 16º Bpmi (Batalhão de Polícia Militar do Interior), de Fernandópolis, que disponibilizou 25 policiais para acompanhar as ações.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
Endereço da notícia: www.acidadevotuporanga.com.br/policia/2024/04/lider-de-organizacao-criminosa-e-preso-suspeito-por-fraude-em-concursos-publicos-na-regiao-n79999
Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link {{link}} ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do jornal A Cidade estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Se precisa copiar trecho de texto para uso privado, por favor entre em contato conosco pelo telefone (17) 3422-4199 ou pela nossa central de atendimento: http://www.acidadevotuporanga.com.br/atendimento/fale-conosco