Polícia
Quadrilha especializada em furtos de fabricas de joias é presa em Rio Preto
A operação, que ocorreu no dia 7 de maio em São Paulo, resultou na prisão de quatro integrantes do grupo, que tinha pelo menos seis membros
publicado em 14/05/2024
A operação, que ocorreu no dia 7 de maio em São Paulo, resultou na prisão de quatro integrantes do grupo (Foto: Divulgação)
Fernanda Cipriano
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
A Polícia Civil prendeu uma quadrilha suspeita de furtar fábricas de joias em São José do Rio Preto. A operação, que ocorreu no dia 7 de maio em São Paulo, resultou na prisão de quatro integrantes do grupo, que tinha pelo menos seis membros.
De acordo com as investigações, os criminosos utilizavam um modus operandi meticuloso. Eles perfuravam as paredes das empresas durante a madrugada, invadiam os prédios, procuravam pelos cofres e, com ferramentas apropriadas, rompiam os cadeados. Posteriormente, retornavam à noite para pegar os produtos. Cada furto rendia entre R$ 1 e R$ 2 milhões.
O delegado responsável pelo caso, Paulo Buchala, explicou que as investigações começaram após um aumento significativo no número de furtos contra as fábricas desde 2022. Foram quatro crimes cometidos nos bairros Vila Maceno, Jardim Nazareth, Vila Redentora e Vila Anchieta.
O grupo foi descoberto após um furto de alto valor contra uma empresa no bairro Vila Anchieta, em 2023. Esse crime levou à constatação de que os furtos eram realizados por uma quadrilha especializada. Uma das empresas afetadas teve prejuízos tão expressivos que precisou encerrar suas atividades.
"São José do Rio Preto é considerado um polo joalheiro. E, de 2022 para cá, as equipes observaram um aumento no número de furtos. Já foram quatro, entre consumados e tentados. Eles não vão esporadicamente, eles analisam e estudam a empresa", comentou o delegado.
A quadrilha contava com pelo menos seis integrantes, sendo que quatro deles já foram presos. Entre os detidos está o financiador do grupo, responsável por pagar as despesas da quadrilha. Cada um dos ladrões era contratado por R$ 23 mil. Apenas um dos presos confessou o crime.
Todas as joias furtadas eram levadas para São Paulo para serem derretidas, e o ouro obtido era transformado em barras para revenda. O material furtado não foi recuperado, e a Polícia Civil continua investigando o caso. Os suspeitos foram presos por furto duplamente qualificado e associação criminosa.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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