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Polícia
Latrocínio em Votuporanga: suspeitos da morte de família de Olímpia começam a ser julgados
João Pedro Teruel, Rogério Schiavo e Danilo Roberto são acusados de matar Anderson Givago, Mirele Tofalete e Isabelly Tofalete
A juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, Gislaine de Brito Faleiros Vendramini, marcou para o dia 26 de agosto a audiência de instrução e julgamento de João Pedro Teruel, Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva pelo latrocínio (roubo seguido de morte) de uma família inteira de Olímpia, em um canavial de Votuporanga. O trio é acusado de planejar e matar Anderson Givago, sua esposa Mirele Tofalete e a filha do casal, Isabelly Tofalete, de 15 anos, para roubar uma carga de cocaína.
O crime ocorreu em 28 de dezembro do ano passado, mas os corpos das três vítimas só foram localizados, com sinais de execução, no dia 1º de janeiro deste ano. A polícia chegou aos suspeitos graças a utilização da tecnologia de georreferenciamento. Ao solicitar a quebra de sigilo telemático de geolocalização ao Google, a polícia descobriu que apenas um aparelho celular foi detectado em um raio de 200 metros do ponto do crime e ele pertenceria a João Pedro Teruel, o primeiro suspeito preso pelo crime.
A ferramenta foi precisa ao informar ainda que o celular estava no exato local do triplo homicídio, às 14h17 do dia 28 de dezembro. A partir da prisão de João, a Polícia Civil identificou os outros dois supostos envolvidos, Rogério e Danilo, por meio de trocas de mensagens entre eles.
Os três foram presos dias depois do crime e o Ministério Público os denunciou por latrocínio. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Anderson teria sido atraído para uma espécie de emboscada para que os três envolvidos no crime roubassem a grande quantidade de droga e depois matassem o fornecedor. O que eles não contaram era que ele teria levado sua família.
A denúncia foi aceita pela Justiça, que agora irá dar início ao trabalho de oitiva de testemunhas e dos réus para o julgamento. Se condenados, os acusados podem pegar de 20 a 30 anos de prisão.
O jornal A Cidade não conseguiu contato com a defesa de Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva. Já o advogado de João Pedro Teruel, Haislan Filasi Barbosa, nega o envolvimento de seu cliente no crime.
“O João Pedro só praticou uma conduta errada, que foi emprestar o celular para a pessoa errada e desde o primeiro momento que ele foi preso ele mantém a mesma versão. Ele emprestou o celular dele, não vou dizer nomes e ele também não, e essa pessoa foi lá e praticou o crime. O georeferenciamento de onde o celular saiu e para onde ele voltou, mostra que ele não saiu da casa do João Pedro”, disse o advogado.
Subsidiariamente, a defesa também irá tentar desclassificar a tese de latrocínio para que o caso seja julgado como homicídio, por meio do Tribunal do Júri. “A promotoria alega que o crime foi cometido para roubar as drogas e por isso a denúncia é por latrocínio, mas não há res furtiva, não foi uma circunstância de roubo e sim uma tocaia para homicídio. Não tinha animus de cunho patrimonial, tanto é que o carro ficou no local, não teve dinheiro não foi levado nada”, conclui.
A audiência está marcada para as 13h e será feita por videoconferência.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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