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Polícia
Operação do Gaeco prende envolvidos em suposto esquema de fraude milionária em Cartório de Votuporanga
Cinco pessoas foram presas preventivamente e outros sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos
A ação teve como objetivo cumprir cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão contra ex-funcionários do 1º Cartório de Notas e Protestos (Foto: A CIdade)
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil de Votuporanga, deflagrou a Operação Eclesiastes 5:10. A ação teve como objetivo cumprir cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão contra ex-funcionários do 1º Cartório de Notas e Protestos de Votuporanga, suspeitos de envolvimento em um esquema de fraude milionária.
De acordo com o apurado, as investigações revelaram que o então interventor do cartório, nomeado em abril de 2020, junto com outros escreventes, formou uma organização criminosa dentro do tabelionato. O grupo, supostamente, superfaturava as custas e emolumentos cobrados dos clientes, enriquecendo-se ilicitamente às custas do erário e dos usuários do cartório.
O esquema teria funcionado por pelo menos quatro anos, desde a nomeação do interventor até recentemente, quando ele foi substituído. A cifra arrecadada ainda não foi totalmente apurada, pois depende de uma perícia contábil, mas estima-se que o valor seja milionário.
Entre as vítimas do esquema estão pessoas em situação de vulnerabilidade, como famílias que procuraram o cartório para realizar inventários de parentes recém-falecidos. Em momentos de fragilidade emocional, muitas vezes eram exigidos valores exorbitantes para a realização dos atos notariais. Uma família chegou a ser lesada em mais de R$ 60 mil. Algumas vítimas precisaram pedir dinheiro emprestado para pagar as taxas e emolumentos.
Eclesiastes Nem mesmo a igreja local foi poupada, suportando um prejuízo de cerca de R$ 14 mil. O nome da operação – Eclesiastes 5:10 – faz alusão à ganância desenfreada do grupo, conforme o versículo bíblico que afirma: "Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade."
A investigação também descobriu outras formas de lesar o erário. Os investigados deixavam de registrar a prática de atos notariais efetivamente realizados, diminuindo assim a arrecadação do cartório e, consequentemente, do Estado, que recebe um percentual do valor arrecadado pelo tabelionato. No entanto, o valor integral era exigido dos usuários.
Para a execução da operação, foram mobilizados cinco Promotores de Justiça, seis servidores do Ministério Público, dois delegados de polícia, seis policiais civis e sete viaturas do BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia).
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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