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Polícia
Supostas fraudes milionárias em cartório de Votuporanga levam seis para cadeia; saiba quem são
Acusados podem responder por crimes como estelionato, peculato, apropriação indébita e formação de organização criminosa
As investigações, reveladas com exclusividade pelo A Cidade, sobre uma suposta fraude milionária no 1º Tabelionato de Notas e de Protesto de Letras e Títulos, o 1º Cartório da rua Tietê, levaram à prisão de seis pessoas na manhã de ontem em Votuporanga. Uma operação conjunta entre a Polícia Civil, por meio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão contra ex-funcionários do cartório. Uma sexta pessoa foi presa na ação por porte ilegal de armas.
A ação foi batizada de “Operação Eclesiastes 5:10”, que faz alusão à citação bíblica “o que amar o dinheiro nunca se fartará do dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda”. Cinco promotores de Justiça, seis servidores do Ministério Público, dois delegados de polícia, seis policiais civis e sete viaturas do Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar) cumpriram as ordens judiciais de prisão e de busca por documentos e outros elementos que possam servir como prova no processo.
De acordo com o Gaeco, a investigação apurou que o então responsável pelo Cartório Santo Billalba Júnior, o Neno, nomeado como interventor em abril de 2020, e os escreventes Roseli Prates, José Mario Pereira, Carlos Marcos Gimenez e José Gorgato Polizeli, teriam instalado uma organização criminosa dentro do tabelionato com o objetivo de superfaturar as custas e emolumentos para lesar os clientes e o erário público, visando o enriquecimento ilícito. Os cinco foram presos preventivamente e o marido de Roseli, Fávio Prates, acabou também detido, pois a polícia encontrou armas e munições sem a devida documentação durante as buscas nos imóveis deles.
Ainda de acordo com a Polícia Civil e os promotores do Gaeco, o esquema teria funcionado por pelo menos quatro anos, desde a nomeação do interventor até recentemente quando ele foi substituído. As fraudes teriam arrecadado cifras milionárias, cujo montante total ainda não foi apurado por depender de perícia contábil.
“O que podemos dizer é que diante da dimensão do que foi praticado ali, o prejuízo vai ser milionário, porque eles fizeram isso por pelo menos ao longo de quatro anos e lesaram tanto os usuários do cartório, como o erário público. Eles não poupavam praticamente ninguém, se precisava fazer uma escritura de compra e venda ela era superfaturada, se precisava fazer uma escritura de doação essa escritura era superfaturada e isso aconteceu muitas vezes”, afirmou o promotor Fábio Sakamoto. O Jornal A Cidade falou, na delegacia, com os advogados de todos os presos na operação, mas nenhum deles quis se manifestar publicamente no momento.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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