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Polícia
Justiça condena homem por furto de motocicleta em loja de veículos de Votuporanga
O homem usando documentos de sua mãe, conseguiu enganar um funcionário e retirar a motocicleta sem a devida autorização
Em recente julgamento, V. J. M. foi condenado pela Justiça pela prática de furto de uma motocicleta Honda PCX 150 da loja Zafani Veículos em Votuporanga. O proprietário da loja, detalhou que o acusado com documentos de sua mãe, conseguiu enganar um funcionário e retirar a motocicleta sem a devida autorização.
De acordo com o processo, o acusado havia apresentado uma proposta de financiamento para a compra da motocicleta, que estava em nome de sua mãe. A proposta havia sido aprovada pelo banco, mas a formalização do financiamento exigia a presença da mãe do homem na loja.
No dia dos fatos, V. J. M. foi até o estabelecimento e, ao encontrar um funcionário, afirmou que tudo já estava acertado com o proprietário, conseguindo assim levar a motocicleta.
O proprietário da Zafani Veículos esclareceu que V. J. M. não havia recebido autorização para retirar a moto e que a mãe dele não estava ciente do financiamento em seu nome. Após constatar a fraude, o proprietário acionou a Polícia Militar, que localizou V. J. M. e a motocicleta.
Em sua defesa, V. J. M. negou ter cometido o crime e alegou que o proprietário da loja lhe entregou a motocicleta e até facilitou sua saída do local. No entanto, o juiz considerou os depoimentos dos policiais e demais evidências, que confirmaram a versão do proprietário e demonstraram a prática delitiva.
O juiz concluiu que, apesar da aprovação prévia do financiamento, a presença da mãe de V. J. M. era indispensável para a assinatura da documentação. Como ele compareceu à loja em um domingo, quando estava fechada e havia apenas um funcionário de limpeza, ele se aproveitou da situação para cometer o furto.
Diante disso, o juiz condenou V. J. M. pelo crime previsto no artigo 155 do Código Penal, impondo-lhe a pena de um ano de reclusão e pagamento de dez dias-multa. A pena privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de direitos, consistente em prestação de serviços à comunidade, com uma hora de tarefa por dia de condenação, em entidade a ser especificada pelo juízo da execução.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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