Com os acusados os militares apreenderam dezenas de frascos de perfumes como 212, Ferrari Black e Gabriela Sabatini falsos
Com os acusados foram encontrados mais de 200 frascos de perfumes como 212, Ferrari Black e Gabriela Sabatini (Foto: Divulgação)
Da redação
A Polícia Militar de Votuporanga prendeu anteontem quatro indivíduos suspeitos de comercializar perfumes falsificados na rua Amazonas, região central e comercial do município. A abordagem ocorreu após uma denúncia recebida pelo 190, que alertou sobre a presença dos suspeitos abordando moradores e oferecendo produtos supostamente falsificados por R$ 20 cada.
Durante a abordagem, os policiais encontraram diversos frascos de perfumes como 212, Ferrari Black e Gabriela Sabatini armazenados em sacolas. Questionados sobre a origem dos produtos e a existência de um veículo, um dos suspeitos levou a equipe até a rua Mato Grosso, onde foi localizado um VW/Fox. No porta-malas do carro, os agentes encontraram um total de 217 frascos de perfumes de marcas diversas, todos suspeitos de falsificação.
A fiscalização da Prefeitura também foi acionada e compareceu ao local para averiguar a situação. Diante das evidências, os materiais foram apreendidos e encaminhados à Central de Polícia Civil, junto com quatro aparelhos celulares e duas maquininhas de cartão de crédito utilizadas pelos suspeitos.
Os envolvidos foram ouvidos pelo delegado de plantão e liberados em seguida, enquanto os produtos permaneceram apreendidos para análise. A comercialização de perfumes falsificados é considerada crime no Brasil.
De acordo com o Código Penal, a fabricação, distribuição e venda de produtos falsificados podem ser enquadradas em crimes como estelionato (artigo 171), falsificação de produtos (artigo 175) e crimes contra a propriedade industrial (Lei 9.279/96).
Além disso, perfumes falsificados podem conter substâncias tóxicas e sem controle de qualidade, podendo causar alergias, irritações na pele e problemas respiratórios. Já em relação ao comércio, a falsificação prejudica empresas que atuam de forma legal, gerando concorrência desleal e impactando a economia formal.