Polícia

Polícia investiga suposta negligência médica após morte de menina de 6 anos

A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar a morte de uma menina de 6 anos, ocorrida no último domingo (30), após ser atendida três vezes no pronto-socorro da Santa Casa de Buritama.
publicado em 03/04/2025
 A Santa Casa de Buritama informou que abriu uma sindicância interna para investigar as circunstâncias do atendimento (Foto: Divulgação)

A Santa Casa de Buritama informou que abriu uma sindicância interna para investigar as circunstâncias do atendimento (Foto: Divulgação)

Da redação
A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar a morte de uma menina de 6 anos, ocorrida no último domingo (30), após ser atendida três vezes no pronto-socorro da Santa Casa de Buritama. A criança foi liberada nas duas primeiras consultas, mas ao retornar pela terceira vez, os médicos já constataram o óbito.

De acordo com o relato da mãe à polícia, os primeiros sintomas surgiram ainda na sexta-feira (28), quando a menina começou a sentir fortes dores na barriga. Durante a madrugada de sábado (29), as dores persistiram, levando os pais a procurarem atendimento na Santa Casa de Buritama. No hospital, a criança foi diagnosticada com uma possível virose, medicada e posteriormente liberada.

No entanto, as dores e os vômitos continuaram ao longo do dia. Na madrugada de domingo (30), os pais retornaram ao pronto-socorro, onde a menina recebeu nova medicação e foi solicitado um exame de raio-x. Mesmo assim, foi liberada novamente, sem um diagnóstico mais conclusivo.

Na manhã de domingo (30), os pais notaram que o abdômen da criança estava inchado e seus lábios estavam roxos, sinais de agravamento do quadro de saúde. Desesperados, levaram a menina pela terceira vez ao pronto-socorro, mas ao chegar na unidade, os médicos já constataram o óbito.

Diante da gravidade do caso, a Polícia Civil está apurando os fatos e buscando entender se houve negligência médica nos atendimentos anteriores. A Santa Casa de Buritama informou que abriu uma sindicância interna para investigar as circunstâncias do atendimento prestado à menina.

O caso gerou grande comoção na cidade e levanta questionamentos sobre a qualidade do atendimento médico, além da necessidade de diagnósticos mais precisos em casos de sintomas persistentes.


 
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