Weslei Faria morreu em confronto com a PM no João Paulo 2º. (Foto: Reprodução internet/Diário da Região)
As polícias Civil e Militar abriram inquéritos para apurar as circunstâncias da morte de Weslei Fernando Faria, aos 37 anos, na noite de quinta-feira, 18, após troca de tiros com dois policiais militares no quintal de uma casa no bairro João Paulo 2º, em Rio Preto. Os dois foram afastados do patrulhamento até a conclusão das apurações.
Weslei tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas e crimes contra o patrimônio. Com ele foi apreendido um revólver com a numeração raspada. Segundo o boletim de ocorrência, Weslei teria disparado tiros de revolver contra os dois pms durante abordagem de rotina, mas nenhum deles foi atingido pelas balas.
Os policiais alegaram em depoimento que ao perceber que seria abordado, o suspeito fugiu, mas foi seguido. A perseguição terminou no fundo do quintal de uma casa. Ao se ver sem saída, o homem teria feito os disparos.
O suspeito foi morto com dois tiros efetuados por pistolas automáticas, mas o boletim de ocorrência não define qual dos dois pms teria sido o autor dos disparos.
Como parte do esclarecimento do homicídio, todas as armas foram apreendidas imediatamente no local do crime, para que sejam submetidas a exame de balística, feito no Instituto de Criminalística de Rio Preto. O resultado vai definir qual a arma que causou a morte do suspeito.
O inquérito civil será feito pelo delegado de homicídios, Alceu Lima de Oliveira Júnior, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), que já esteve no local do crime, acompanhado de peritos criminais.
Porta voz do 17º Batalhão da Polícia Militar, o tenente Cláudio Ziroldo afirma que os dois pms serão ouvidos em inquérito interno da corporação.
Em nota o 17º BPM respondeu que: "Informamos que é de interesse da Polícia Militar a correta apuração de qualquer fato relativo aos procedimentos realizados por seus integrantes, sempre com seriedade e clareza, em respeito à população e compromissados com a defesa da vida, da integridade física e da dignidade da pessoa humana".
*Diário da Região