Da Redação
O seriado “Separação” chega ao fim de sua primeira temporada no mês de agosto e, até o momento, a Globo ainda não definiu se o programa, protagonizado por Vladimir Britcha e Débora Bloch, ganhará uma segunda temporada.
Segundo o jornal Extra, a Globo realizará pesquisas com os telespectadores para
definir o rumo da trama. A previsão é de que o estudo seja realizado dois meses após o fim da primeira temporada.
A atração, que estreou em abril, registra média de 18 pontos e tem agradado à cúpula do canal. Além disso, a equipe do programa já manifestou o interesse de produzir uma nova temporada.
“Separação” é escrito por Alexandre Machado e Fernanda Young e mostra as
confusões do casal formado por Karin (Débora) e Agnaldo (Britcha), que, de uma
hora para outra, descobrem que já passou do tempo de se separarem.
Em "Separação" é o próprio relacionamento, desgastado pelo estresse do cotidiano, que tensiona Karin, de Débora Bloch, e Agnaldo, de Vladimir Brichta, a uma troca permanente de ofensas e total incapacidade de compreender a própria situação-limite na qual se encontram. O non-sense das cenas é pelo cotidiano caótico das relações humanas. Bloch transforma sua Karin em uma criatura ansiosa por expressar seu ressentimento de forma explosiva. E Brichta dá continuidade - e torna um pouco mais áspero - ao seu motorista de táxi Oswaldir, do bom e prematuramente extinto seriado Faça A Sua História. É um trapalhão sempre pronto a entrar nas maiores enrascadas.
Igualmente eficientes são as coadjuvantes Rita Êlmor, como a bipolar chefe de
corretagem Anete, e Cristina Mutarelli, que vive a sádica e alcoólatra diretora escolar Cinira. Toda a narrativa tem um tom farsesco, muito distante do naturalismo dos folhetins e com um cinismo e verve ácida bem diferente do humor sedado de S.O.S. Emergência e dos repetitivos bordões de Zorra Total.