Ao ser humano é concebido o direito do desenvolvimento em sua plenitude. A sua
evolução sadia e equilibrada recebe maior parcela no seio de sua família.
É nela que cada individuo sente, ao menos deveria sentir-se, único, importante e amado. Características essas que colaboram na formação de uma sexualidade madura, cujos valores adquiridos beneficiam a si e aos que fazem parte de seu convívio.
Nos dias atuais, o homem no exercício de sua sexualidade se depara com valores e
contra-valores, a "ideologia da liberdade sexual" põe o homem em "parafuso".
Muitas vezes pensamos que somos livres por fazer o que queremos, mas como saber se o que queremos é realmente a expressão da nossa vontade, ou uma escolha produzida pelas ideologias sociais, divulgada e difundida pela mídia.
As famílias além de vitimas deste processo social, tem sido alvo de cobranças, como sendo responsável pela formação de seus membros, e de fato a é, entretanto tem recebido pouco ou quase nada da sociedade para que desenvolva seu papel com equilíbrio e segurança; mito pelo contrario é bombardeada diariamente por mensagens contraditórias, e obrigada a um estilo de vida capitalista e consumista que trocam e vendem a sexualidade por objetos de consumo.
Nesta Semana Nacional da Família, diante de uma sociedade que favorece o erotismo e o genitalismo expondo a sexualidade a patamares primitivos, fica um desafio; diante de tantos conceitos, filtrar e direcionar para aqueles que fortalecem o individuo na sua realização plena. A liberdade para amar, amar os pais, amar os irmãos, amar o próximo, um respeito com sua sexualidade, um compromisso com a humanidade, um pacto com a vida.
Elias Ghiotto
Paróquia Santa Joana