Baseada em animê, ação do diretor M. Night Shyamalan é lider de bilheterias
O filme "O último mestre do ar", dirigido por M. Night Shyamalan (de "O sexto sentido" e "Sinais") continua no topo das bilheterias brasileiras.
Na opinião da crítica brasileira, o filme não faz feio junto às recentes releituras do cinema de artes marciais, realizada por cineastas como Zhang Yimou ou Ang Lee. Numa de suas mais belas sequências, "O último mestre do a"r parece mergulhar integralmente na ideias de que as tradições corporais do oriente constituem uma forma de dança. O jovem herói Aang (Noah Ringer), o “último mestre do ar” do título, que precisa aprender o domínio sobre todos os elementos para trazer harmonia de volta ao mundo, está no meio de uma batalha. Foi informado que não deve usar seus poderes para destruir – mas precisa enfrentar o inimigo e salvar a
cidade que o abriga. Decide, então, por um caminho inesperado. E o filme materializa esse caminho numa sequência que se fundamenta no jogo entre a dança arte marcial de Aang, a magnífica trilha sonora de James Newton Howard e os efeitos visuais. A cena não é apenas empolgante – organiza-se de maneira muito próxima da que conhecemos dos balés nos musicais cinematográficos, no diálogo entre movimento interno das imagens, sua edição e o choque com o som.
O último mestre do ar dá pelo menos pinceladas em temas caros ao espectador
contemporâneo. Numa época que vive a contradição entre o avanço vertiginoso da tecnologia e os limites dos benefícios trazidos por ela, é obra que busca um caminho do meio entre ciência e magia (sintomaticamente, motivo presente em outro filme em cartaz, O aprendiz de feiticeiro).
Sinopse
Na história, o mundo é dividido em quatro nações: a Nação do Fogo, o Reino da Terra, a Tribo das Águas, e os Nômades do Ar. A cada geração surge uma pessoa que possa controlar os quatro elementos (terra, água, fogo e ar) e que domine as artes marciais. Essa pessoa é o Avatar. Quando a Nação do Fogo ataca as outras três nações a fim de escravizá-las, o Avatar desaparece, retornando cem anos depois e partindo em busca da libertação das nações.
Leia na íntegra a versão online