Rodovia
As obras de duplicação da rodovia Euclides da Cunha dão sinais de que realmente começam antes das eleições deste ano. Na sexta-feira, o secretário estadual de Transportes, Mauro Arce, afirmou que se não houver recursos no processo de licitação, as obras terão início em setembro.
Prazo
De acordo com o edital de licitação, o prazo para as empresas que participam da concorrência recorrerem do resultado termina na próxima terça-feira, dia 24. “Se nenhum ganhador ou perdedor entrar com recurso, o processo prossegue e a gente assinará o contrato e dará a ordem de serviço para os oito lotes”, afirmou.
Valor
A duplicação da rodovia vai custar R$ 687,9 milhões. O trecho entre Cosmorama e Fernandópolis, passando por Votuporanga, será feito pela construtora Conter, habilitada no terceiro lote, por R$ 179,9 milhões. De acordo com o secretário, as empresas vencedoras da licitação serão orientadas a dar ênfase nas obras dos trechos urbanos.
Conclusão
O secretário Mauro Arce prevê que a duplicação da Euclides da Cunha seja concluída no prazo de 18 meses. “É uma estrada muito longa, com obras grandes. Não é uma simples duplicação. O número de cidades é imenso. Mesmo nas cidades que já têm parte duplicada você tem que fazer novas duplicações, novos viadutos, como é o caso de Fernandópolis e Votuporanga”.
Ressaca
A semana que se encerrou ontem foi praticamente de ressaca de muitas atividades realizadas na semana anterior. Acabou a Expô/Fisav e as inaugurações por parte da Prefeitura foram suspensas. Até o prefeito Nasser Marão Filho viajou e tirou uns dias de férias.
Eleição
Enquanto isso, os candidatos a deputado federal e estadual vão instalando seus comitês políticos e intensificando as ações. Todo mundo já está com o “bloco na rua” divulgando as campanhas. Tem gente andando mais que notícia ruim. Surgiu até o comentário de um candidato que teria aparecido em dois lugares ao mesmo tempo.
Pesquisa
De acordo com o Datafolha, se a eleição fosse hoje, a candidata à Presidência da República do PT, Dilma Rousseff, seria eleita já no primeiro turno. Ela aparece com 47%, enquanto que seu principal adversário, o candidato do PSDB, José Serra, tem 30% , e 9% de Marina Silva (PV).
FHC
O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, apareceu nesta campanha,sexta-feira pela primeira vez, durante horário eleitoral político, para apoiar um candidato tucano. O escolhido foi Aloysio Nunes Ferreira Filho , que concorre a uma das duas vagas no Senado pelo Estado de São Paulo.
Elogios
No vídeo de 53 segundos, FHC relembrou a época da ditadura militar (1964-1985), em que ao lado de Aloysio Nunes lutou pela redemocratização do País. Elogios sobre a competência e poder de oratória do candidato foram utilizados pelo ex-presidente. “Ele fala bem, ele defende causas, ele é corajoso”.
Braço direito
Em seguida, no mesmo programa, José Serra também deu seu apoio a Aloysio Nunes, ressaltando que o candidato foi seu “braço direito” durante o governo de São Paulo. Candidato ao governo do Estado, Geraldo Alckmin foi na mesma linha, pedindo votos para o colega de partido e para a coligação Unidos Por São Paulo.
Família
Termina hoje a programação da Semana da Família em Votuporanga, com a celebração de uma missa na Concha Acústica, às 19 horas, com a transmissão direta pela Rádio Cidade. A Semana da Família em Votuporanga foi realizada com uma semana de atraso por causa da Exposição.
Saideiras
Confronto
O Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo estão se confrontando. Na quinta-feira, a Secretaria distribuiu nota suspendendo a vacinação antirrábica em todo o Estado. Ontem, o Ministério disse que a vacinação deve ser mantida.
Reação
Para a Secretaria de São Paulo , a vacina estaria provocando reação em alguns animais, inclusive com registro de mortes de cães e gatos. “A decisão ocorre porque o número de reações adversas notificadas está acima do observado em anos anteriores, podendo, colocar em risco a vida dos animais imunizados”, diz a nota.
Nada disso
Para o Ministério da Saúde, “não há evidências, até o momento, que os eventos adversos apresentados justifiquem a interrupção da campanha, pois os mesmos estão abaixo do relatado na literatura internacional e do produtor. A não vacinação de animais contra raiva representa um risco para a vida da população”.