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Artigo
Inteligência emocional na infância: como estamos ajudando nossas crianças a lidarem com as emoções?
Gláucia Cristina Vicário dos Santos (Foto: Divulgação)
Falar de emoções nem sempre é fácil, somos inundados por emoções ao longo de toda nossa vida. Independente de nossa idade ou situações que enfrentamos, os sentimentos vão nos acompanhar, ora positivos e por vezes, negativos, previsíveis ou apenas nos pegam de surpresa. Certa da importância que esse assunto representa, faço as seguintes indagações: Fomos preparados para lidar com nossas emoções? Como estamos educando emocionalmente nossas crianças? É partindo desses questionamentos que inicio meu texto, buscando de fato, chamar a atenção para os nossos pequenos, enquanto mãe, educadora e, porque não, uma otimista que acredita ser possível construir um mundo melhor. Nossas emoções revelam a forma como nos relacionamos com o mundo ao nosso redor, como os sentimentos são diversos, perpassando de positivas para negativas. Em existindo uma educação emocional adequada nos será permitido adquirir maior destreza para operarmos corretamente com nossos sentimentos, reduzindo as emoções negativas e aumentando as positivas. Para trabalharmos as emoções com as crianças é necessário que saibamos o quão importante são para elas terem a liberdade de expressarem corretamente suas emoções, sabendo entendê-las, interpretá-las e acima de tudo aceitá-las como parte de sua vida. Nós devemos ensinar nossas crianças a pensar sobre suas emoções, como elas se sentem e ajuda-las a detectar como os outros se sentem favorecendo dessa forma a empatia. Daniel Goleman em seu livro “ Inteligência emocional” lançado em 1995, revela a importância desse termo definido por ele como a habilidade que permite perceber, apreciar e expressar corretamente nossas emoções, para acessar ou gerar sentimentos que facilitem os pensamentos, afim de compreender as emoções com o intuito de favorecer o crescimento emocional e intelectual. Segundo ele, a inteligência emocional apresenta cinco pilares que devem ser desenvolvidos a saber: conhecer as próprias emoções, o controle sobre elas, a automotivação, saber se relacionar interpessoalmente e a empatia. A melhor forma de desenvolver cada um desses pilares com as crianças aplica-se na rotina diária, estimulando a criança a resolver seus problemas e os desafios que surgem diariamente. Brincar regularmente com a criança, ouvi-la, permitir e estimular a criança a expressar-se, expor sua opinião, questionando suas atitudes no dia- a dia. Todas estas ações dos adultos ajudam as crianças a controlarem seus impulsos, comunicarem-se adequadamente e, controlarem sua agressividade em situações de frustração. Entre essas ações, a imposição de limites na educação também é importante no desenvolvimento destas habilidades, compreender um “não”, saber que nem sempre suas vontades serão atendidas, que não somos iguais às outras pessoas, portanto, devemos nos aceitar e aceitar nosso próximo em suas peculiaridades. Estes são conceitos fundamentais na construção de um adulto seguro, empático, motivado e resiliente. Crianças emocionalmente inteligentes serão pessoas que desenvolverãorelações saudáveis ao longo de sua vida, que conquistarão em situações conflitantes e complexas, como a perda de pessoas próximas e queridas, separações, frustrações ou insatisfações no campo profissional, por exemplo, soluções com maior tranquilidade e equilíbrio. Deste modo cabe a cada um de nós, trabalharmos com nossas crianças esses aspectos, com atenção e, principalmente, com muito amor, para que no futuro tenhamos adultos emocionalmente maduros. Gláucia Cristina Vicário dos Santos - Tutora Educacional - Faculdade Futura - Esp. Tutoria em Educação a Distância - Licenciada em Pedagogia
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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