Pedido da defesa de Élcio Queiroz foi negado. Justiça marca para 7 de junho audiência por videoconferência com Queiroz e Ronnie Lessa.
Ronnie Lessa (à esquerda) e Élcio Queiroz (à direita) deixam a Delegacia de Homicídios, na Barra, para serem levados a presídio em março — Foto: Reprodução/TV Globo
A Justiça do Rio negou o pedido de liberdade feito por Élcio Queiroz, um dos acusados de ter participado da morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. Uma data para uma audiência de instrução e julgamento também foi definida: 7 de junho. Queiroz e Ronnie Lessa, o outro acusado pelo crime, participarão através de videoconferência.
A defesa pediu que Queiroz, atualmente em um presídio federal fora do Rio, respondesse em liberdade. O Ministério Público, no entanto, opinou contrariamente, e a Justiça acatou o pedido.
"Com as devidas vênias à Defesa Técnica, não lhe assiste razão, pois permanecem, por ora, presentes os motivos expostos na decisão que, ao receber a denúncia, decretou a prisão preventiva do Réu ", lê-se na decisão.
Lessa e Queiroz foram presos no dia 12 de março, acusados de terem matado Marielle Franco. Para os investigadores, o PM Ronnie Lessa foi o autor dos disparos contra as vítimas, e Élcio Queiroz dirigiu o carro usado no atentado. Ambos estão presos em presídio federal fora do Rio. A polícia e o Ministério Público agora buscam quem pode ter sido o mandante do crime.