Conselho de Sentença entendeu que Valter Donizete Sandes é inocente e que Milton Carlos Almeida é culpado do crime que ocorreu em 2017
Primeira sessão do Tribunal do Júri na retomada inocentou Valter Donizete Sandes e condenou Milton Carlos de Almeida (Foto: A Cidade)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Depois de pouco mais de 10 horas de julgamento, entre a oitiva de testemunhas, da vítima, dos acusados e dos argumentos de defesa e acusação, o conselho de sentença do Tribunal do Júri de Votuporanga chegou ao veredito: Valter Donizete Sandes é inocente e Milton Carlos Almeida é culpado da tentativa de assassinato do empresário Antonio Alexandre. Milton, que foi o atirador, irá cumprir dez anos e dez meses de prisão.
Este foi o primeiro julgamento feito pelo Tribunal do Júri, desde a suspensão dos julgamentos ocorrida em março do ano passado. Quem presidiu o julgamento foi o juiz substituto Juliano Santos Lima, que assumiu o posto no lugar de Jorge Canil, que se aposentou no início desta semana.
O crime ocorreu em 13 de julho de 2017, na frente da casa da vítima que, à época ficava na rua Cidadão João de Novaes, no centro de Valentim Gentil. Conforme a denúncia, Valter teria se unido a Milton Carlos de Almeida (o atirador), para matar Antonio Alexandre.
A defesa de Valter, porém, comandada pelo advogado Douglas Fontes, conseguiu comprovar, na visão dos jurados, que o empresário não teve participação no crime e que Milton, seu cunhado, teria agido sozinho.
Dessa forma, com base no entendimento dos jurados, Valter Donizete Sandes foi inocentado de todas as acusações, enquanto Milton Carlos de Almeida foi condenado por homicídio qualificado (motivo fútil), tendo a pena fixada em dez anos, dez meses e 20 dias de prisão em regime fechado.
Conselho de Sentença
O Conselho de sentença foi formado pelos seguintes jurados: Amanda Messias da Silva, Fernando Casagrande Billia, Dulcelene Aparecida Lorenzetti Dias, Paulo Rodrigo Ribeiro Tobias, Graziela Azevedo Zizoná, Daniele Fernanda Zarpelão e Adriana Cristina Cabral Gratão.