O Tribunal do Júri de Votuporanga irá julgar nesta sexta-feira (04) o caso do agricultor Arlindo Andrade, mais conhecido como Maritaca, acusado de homicídio triplamente qualificado pelo assassinato da sua ex-namorada Maria Luíza Garcia
O Tribunal do Júri de Votuporanga irá julgar o Maritaca acusado de homicídio triplamente qualificado pela morte de sua ex-namorada (Foto: Reprodução)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
O Tribunal do Júri de Votuporanga irá julgar nesta sexta-feira (04) o caso do agricultor Arlindo Andrade, mais conhecido como Maritaca, acusado de homicídio triplamente qualificado pelo assassinato da sua ex-namorada Maria Luíza Garcia, em um pesqueiro na vicinal Hebert Vinicius Mequi, que liga o município a Álvares Florence, em outubro de 2019.
De acordo com a denúncia do Ministério público, após o fim do relacionamento Arlindo passou a perseguir e ameaçar Maria. Assustada, ela chegou a registrar ocorrências contra ele e conseguiu uma medida protetiva que impedia o acusado de se aproximar dela, o que não foi o suficiente para impedir o crime.
Em 13 de outubro, um domingo, Maria Luiza, que à época tinha 56 anos, saía de um pesqueiro, por volta das 21h50, quando, segundo a denúncia, foi abordada e esfaqueada por seu ex-companheiro, de 69 anos. Após o assassinato ele fugiu e se escondeu em uma chácara entre as cidades de Parisi e Cardoso, onde horas mais tarde foi preso pela Polícia Militar e confessou o crime. Desde então ele segue preso.
Defesa
Procurado, o advogado de Arlindo, Dr. Paulo Henrique Rodrigues de Oliveira, disse que, em plenário, irá tentar derrubar pelo menos duas qualificadoras, já que o acusado teria agido mediante “violenta emoção”.
“O crime envolvia muito dinheiro que a vítima gastou do réu, sem o consentimento deste, e também no dia dos fatos ela provocou o acusado a praticar tal ato, não que justifique, muito pelo contrário, a ação dele é repudiável, mas que ela concorreu para que o crime ocorresse isso é fato, uma vez que testemunhas narraram durante a audiência de instrução, de que dentro do pesqueiro teve início algumas provocações que despertaram os ciúmes e a raiva do seu Arlindo”, disse o advogado.
Desfecho
As versões, provas e testemunhas de defesa e acusação serão apresentadas aos jurados sorteados, durante a sessão de julgamento, que será presidida pelo juiz Juliano Santos de Lima.