Da Redação
A presidente Dilma Rousseff (PT) deixou Rio Preto ontem por volta das 13 horas,
após participar da entrega de 1.993 casas populares do programa Minha Casa Minha Vida. Ela chegou a Rio Preto por volta das 10 horas no aeroporto. Em seguida, deixou o local pelo prédio antigo e quebrou o protocolo para cumprimentar militantes do PT que foram recepcioná-la na avenida dos Estudantes.
Dezenas de pessoas tentaram se aproximar da presidente, o que mobilizou a Polícia
Militar e a segurança da República. Não houve, porém, nenhum incidente. Dilma retornou ao carro e foi para a inauguração do loteamento Minha Casa Minha Vida, onde entregou as chaves simbolicamente a uma família. Ela também conheceu as casas e discursou aos presentes. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também acompanhou o evento.
Em entrevista aos jornalistas, Dilma garantiu que o governo dará início às obras de
duplicação da BR-153. "A BR-153 pode ter certeza que vamos dar início a ela. O mais rápido possível. Nós iremos fazer a BR-153. Eu asseguro isso", afirmou.
Ela disse que os partidos da base aliada não concordam com malfeitos e considerou
que não terá problemas no Congresso em função das demissões e trocas de comando em ministérios e órgãos do governo.
Dilma reiterou que continuará combatendo a corrupção, mas destacou que o objetivo principal do governo dela é a redução das desigualdades sociais. “O objetivo do meu governo não é criar nenhum problema em relação a esse ou àquele segmento. Agora, onde houver problema de corrupção, somos obrigados a tomar posição. Não faço disso o objetivo central do meu governo, o objetivo central é buscar a inclusão social”. A presidenta voltou a falar que é preciso garantir o direito de defesa para todos os acusados de corrupção. “Meu governo e o povo brasileiro não gostam de injustiça, que ninguém seja objeto de julgamento que não dê espaço para a pessoa provar se tem ou não culpa. No Brasil, existem instituições de Justiça e esse sistema é que pode julgar alguém”.
Sobre a crise econômica que atinge Europa e Estados Unidos, Dilma disse que, este
ano, “o que estamos tentando é nem entrar na crise, é parar na porta. É difícil? É
difícil, não somos imunes nem uma ilha”.