Da Redação
Depois do forte temporal que castigou Américo de Campos na última quinta-feira (12), os moradores calculam os prejuízos provocados pelo granizo e o vento forte. Casas, indústrias e propriedades rurais foram afetadas. O município possui umas 2,1 mil casas e todas foram atingidas, de pequenos detalhes ou grandes proporções. Há famílias desabrigadas e a prefeitura decretou estado de calamidade pública.
“Américo nunca viveu uma catástrofe como essa”, afirma o prefeito César Schumaher de Alonso Gil. Segundo balanço inicial da Prefeitura, pelo menos 200 árvores caíram, inclusive sobre carros, sete famílias ficaram desabrigadas e 20 pessoas sofreram ferimentos leves. Além disso, 12 casas foram completamente destelhadas e pelo menos outras 200 perderam parte dos telhados. Uma parte do muro do cemitério desabou, o Centro de Múltiplo Uso teve a cobertura metálica levada pelo vento e parte da cobertura da Quadra da Cidadania também foi arrancada.
“Os desabrigados estão sendo levados para uma igreja e para um salão da Prefeitura. Estamos improvisando, mas abrigando todos”, diz o prefeito. A Igreja Matriz e uma escola municipal também foram parcialmente destelhadas. “Na zona rural também houve muito prejuízo. Muitas plantações de seringueiras e eucalipto tiveram árvores arrancadas e quebradas”, afirma Gil.
Segundo o prefeito, ainda não era possível estimar o valor dos prejuízos causados no município, de 5,7 mil habitantes. A chuva também causou corte nos serviços de telefonia e de energia elétrica em toda a cidade.