O filho foi preso em abril do ano passado, após ter fugido para a capital
Aline Ruiz
O homem acusado de matar o pai em um vilarejo de pescadores, conhecido por “Porto Militão”, próximo a Cardoso, foi condenado nesta terça-feira (28) a 18 anos e 8 meses de prisão em regime inicial fechado. O júri popular terminou no fim desta tarde, no Fórum da Comarca de Cardoso. O crime aconteceu em julho de 2014.
Em entrevista para o A Cidade, a promotora Tânia Mara Tórtola afirmou que W.R.L.T, de 31 anos, foi condenado por homicídio duplamente qualificado. “Ainda vamos analisar se neste caso cabe o pedido de recurso”, afirmou.
W.R.L.T. morava em Votuporanga com o pai e foi preso em abril do ano passado, após ter fugido para a capital ao perceber que poderia ser preso pela morte do pai, já que indícios apontavam que ele era o autor do crime. Os policiais civis o encontraram em um galpão, na periferia de São Paulo. Ele foi imediatamente preso e aguardava a decisão da Justiça.
O crime
O aposentado José Travassos, de 70 anos, mais conhecido como “Paraíba”, foi encontrado morto no vilarejo de pescadores de Porto Militão, próximo a Cardoso, no dia 9 de julho de 2014. Ele estava ensanguentado e com ferimentos na cabeça. Uma faca manchada de sangue foi achada próximo ao corpo.
Ele era nadador da terceira idade. Na época, o filho da vítima chegou a dizer à polícia que três pessoas encapuzadas atacaram Travassos sem motivo aparente. Os dois estavam pescando no Porto Militão, quando o crime aconteceu.