A ação de tráfico de drogas agia na região de Fernandópolis; o acordo foi assinado no mês de fevereiro deste ano
Todos foram presos pela Polícia Federal no dia 30 de 2011 na “Operação Colheita”
O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve as condenações dos 23 integrantes presos durante a Operação Colheita por tráfico de drogas. As penas variam entre 10 anos e 40 anos de reclusão, em regime fechado. O acordo foi assinado no mês de fevereiro deste ano.
O esquema agia na região de Fernandópolis era para o fim de praticar, reiteradamente ou não, crimes de tráfico de drogas. Consta, ainda, que participava de uma Organização Criminosa responsável pela exploração de atividades de tráfico ilícito de entorpecentes que utilizava a região de Fernandópolis como entreposto para o comércio da droga.
Todas foram condenadas pelo artigo artigo 33, da 11363/2006, considerado hediondo. O artigo enquadra crimes como importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente.
Todos foram presos pela Polícia Federal no dia 30 de 2011 na “Operação Colheita”, que investiga uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas com ramificações em pelo menos quatro estados. Ao todo, 14 pessoas foram presas, sete na região de Rio Preto.
Na região de Jales, interior de São Paulo, os homens foram detidos em Votuporanga, Guarani D‘Oeste, Populina e Fernandópolis. Com um deles foram apreendidos uma moto e um carro de luxo. Todos os presos são suspeitos de tráfico. A droga vinha do Mato Grosso e no estado de São Paulo era distribuída para todo o país
Cerca de 150 policiais federais cumpriram 24 mandados de prisão ao longo desse período e executaram a operação nas cidades paulistas de Fernandópolis, Guarani d´Oeste, Ouroeste, Populina, Estrela d´Oeste, Mira Estrela, Votuporanga, Bauru e na capital. No Mato Grosso do Sul houve mandados para os municípios de Batayporã, Deodápolis, Vicentina e Ponta Porã. Os policiais também estiveram nas cidades de Cáceres e Cuiabá, no Mato Grosso, e na mineira, Iturama.
Segundo estimativas da Polícia Federal de Jales, o grupo atuava na região há pelo menos um ano e pode ter transportado mais de 5 toneladas de cocaína nesse período. Essa quantidade de droga, negociada em São Paulo, pode chegar ao valor de R$ 30 milhões.