Um dos líderes do Movimento Sem Terra, Edio Carlos da Silva, falou ao jornal A Cidade sobre a sinalização do local, que abriga cerca de 70 pessoas
Foto: Imagem Ilustrativa
Da Redação
Os habitantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, localizados na estrada vicinal José Pinto Cabral, km 5, que liga Álvares Florence à Américo de Campos, passaram por um susto na manhã de ontem. Um capotamento foi registrado em uma curva que passa pelo local, sendo que um idoso, A.A.S., de 66 anos, do MST ficou ferido e teve a moradia destruída com o impacto da colisão. A motorista do veículo também ficou ferida.
A ocorrência foi registrada logo pela manhã. Segundo informações preliminares, a condutora do carro teria perdido o controle da direção em uma curva da vicinal, atingindo a moradia do idoso. As vítimas foram socorridas e encaminhadas para atendimento médico.
Um dos líderes do Movimento Sem Terra, Edio Carlos da Silva, falou ao jornal A Cidade sobre a sinalização do local, que abriga cerca de 70 pessoas. “Os veículos passam no local em alta velocidade, acima do permitido, o que gera acidente. Esse é o primeiro em dois anos e meio que estamos no local, mas queremos uma melhor sinalização e fiscalização para que não sejam registrados esses tipos de ocorrências”, explicou Edio Carlos.
Ele afirmou que já entrou em contato com os órgãos responsáveis pela via. Em contato com a Prefeitura de Américo de Campos, o A Cidade foi informado que “o lugar ocupado pelo Movimento Sem Terra é pertencente ao município de Álvares Florence. Quanto a sinalização e fiscalização, o órgão competente é o Departamento de Estradas de Rodagem, o DER”.
O A Cidade entrou em contato com a Prefeitura de Álvares Florence, mas até o fechamento desta reportagem não obteve resposta.
Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem, o DER, esclareceu que as estradas vicinais são administradas pelas Prefeituras Municipais. “Assim, todos os questionamentos deverão ser encaminhados a este órgão. O DER é responsável pela administração de rodovias estaduais não concedidas, conhecidas pela codificação ‘SP’”, esclareceu o órgão.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)