O advogado não quis entrar em detalhes sobre o trabalho da defesa, mas garantiu que vai provar a inocência de Cláudio Yuri
Local onde o advogado votuporanguense, Thui Seba, de 32 anos, foi morto em Rio Preto, no dia 19 de julho Foto: Reprodução/TV TEM
Aline Ruiz
Gabriel Ricardo da Silva, advogado de defesa de Cláudio Yuri Baptista, de 27 anos, apontado como um dos suspeitos no envolvimento de José Arthur Vanzella Seba, o Thui Seba, de 32 anos, afirma que o rapaz é inocente. Ele e Keyssel Eduardo de Oliveira, de 39 anos, conhecido como “Boiadeiro”, foram presos temporariamente no último domingo (20).
O advogado não quis entrar em detalhes sobre o trabalho da defesa, mas garantiu que vai provar a inocência de Cláudio Yuri. “No decorrer do inquérito policial eu vou conseguir mostrar que o meu cliente é inocente. Ele não tem nenhum envolvimento com esse crime”, disse.
Na manhã da última segunda-feira (21), o delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São José do Rio Preto, Wander Solgon, apresentou os detalhes sobre a investigação do assassinato do advogado votuporanguense, que é filho do secretário de Planejamento Jorge Seba.
Segundo o que afirmou o delegado, os dois suspeitos apresentaram versões diferentes do crime. “O ‘Boiadeiro’ nega totalmente a participação e diz que não sabe o que está acontecendo. Já o Yuri (sócio) admite que conhece o ‘Boiadeiro’ e sabe que ele é matador de aluguel. Ele fala que foi atrás do ‘Boiadeiro’ a pedido de Thui Seba, que precisava de um serviço dele para cobrar uma dívida. O Yuri fala que eles combinaram de se encontrar para fazer o acerto e lá teve uma discussão do valor que seria pago e em razão disso o ‘Boiadeiro’ matou a vítima. Uma versão que na minha opinião até agora não tem nada que suporta, para não usar o termo de mentirosa”, disse o delgado.
Sobre a afirmação do delegado, o advogado de Cláudio disse que, na verdade, o seu cliente não conhece o ‘Boiadeiro’. “Ele não sabe quem é o ‘Boiadeiro’, ele não tem nenhum envolvimento com o crime, por isso que vou pedir a revogação da prisão dele, o que pode demorar um pouco devido a repercussão do crime”, afirmou o advogado, ressaltando que não falará mais sobre o caso para não atrapalhar o andamento da investigação.
Os dois suspeitos ficarão presos inicialmente pelo período de 30 dias para que a polícia prossiga as investigações no sentido de concluir o caso. O prazo pode ser prorrogado pela Justiça caso a polícia precise de um tempo maior para elucidação do crime.
Thui foi morto a tiros no dia 19 de julho na avenida Mirassolândia, na Zona Norte de Rio Preto.