Cleber Vieira da Silva teria começado a apresentar os sintomas dentro da empresa e morrido na hora
Cleber Vieira da Silva (Foto: Reprodução)
Um jovem de 27 anos morreu vítima de infarto no final da tarde desta quarta-feira (24), enquanto trabalhava em uma indústria de refrigerantes de Potirendaba. Cleber Vieira da Silva teria começado a apresentar os sintomas dentro da empresa e morrido na hora.
Colegas de trabalho prestaram os primeiros socorros, mas o rapaz acabou não resistindo. O corpo de Cleber está sendo velado no cemitério de Potirendaba e será enterrado às 16h30 desta quinta-feira (25/01).
Segundo o Portal Medicina e Saúde, as doenças cardiovasculares são líderes de mortalidade no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, elas representam 29% dos óbitos e a tendência é de cada vez mais os infartos afetarem pessoas mais jovens.
Segundo a mesma instituição, no Brasil as doenças do coração matam duas vezes mais que todos os tipos de câncer, 2,5 vezes mais que todos os acidentes e mortes decorrentes por violência e seis vezes mais que as infecções, incluídas as mortes em decorrência da Aids.
Dados do Ministério da Saúde confirmam que o Infarto Agudo do Miocárdio atinge 17 milhões de vítimas por ano. Somente em 2013, segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Detasus), houve um aumento de 13% no número de internações de jovens por infarto, todos com menos de 40 anos.
Um dos grandes vilões dos jovens são as drogas. Segundo a cardiologista, até 30% dos infartos em jovens estão relacionados ao uso de cocaína. Na primeira hora após o seu consumo, o risco de se ter um infarto é 24 vezes maior do que o risco de quem não utiliza essa substância.
Os energéticos consumidos pelos jovens como um refrigerante, também entram na lista dos fatores de risco. Eles aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial, fazendo com que suba a probabilidade de arritmia potencialmente fatal, principalmente em quem já tem predisposição (e muitas vezes nem sabe), como também as crises de pressão arterial.
Fonte: Gazeta de Rio Preto