Ong de Ilha Solteira reclama que falta apoio para a causa (Foto: Reprodução/TV TEM)
Justiça mandou a prefeitura de Ilha Solteira (SP) a resolver o problema de animais abandonados nas ruas. O município terá que recolher os animais abandonados, tratar os doentes, castrar e ainda fazer campanha educativa para a população.
A decisão da Justiça atende a um pedido do Ministério Público, que é fazer um controle de cães e gatos na cidade, fazer 50 castrações por mês de graça, e dar preferência para Ong’s. Além disso, a prefeitura terá de fazer um registro de todos os animais encontrados na rua e manter médicos veterinários de plantão.
O MP também pede que a prefeitura faça seis feiras de adoção por ano. Ilha Solteira tem três Ong’s que cuidam desses animais e as protetoras reclamam que é difícil manter as entidades porque o custo é alto. “A gente precisa de ajuda da população, das entidades privadas, temos gastos com veterinários, rações e precisamos de ajuda”, afirma a protetora Michele Peres Viegas.
A promotora Marília Gonçalves Cangani entrou com a ação civil pública porque disse que o município não quis assinar um TAC, Termo de Ajustamento de Conduta, e não está cumprindo com as obrigações da lei. “Tem uma lei que disciplina o atendimento, mas o município não tem dado aplicação a vários artigos, como castração, educação a posse responsável”, afirma a promotora.
A prefeitura disse que tem sim políticas públicas para animais abandonados nas ruas e disse que vai recorrer da decisão.