Funcionários de duas empresas foram indiciados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar
Lucas Antônio Lacerda da Silva morreu em fevereiro em São Paulo (Foto: Reprodução/Facebook)
Quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil de São Paulo pela morte do jovem Lucas Antônio Lacerda, de 22 anos. O estudante que era natural de Cardoso, morreu depois de ser eletrocutado em uma rua da capital paulista, em fevereiro deste ano.
Os indiciados são funcionários das duas empresas responsáveis pela festa, a Dream Factory e a GWA Systems, e foram acusados de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
"Foram quatro meses de angústia até quem alguém fosse responsabilizado e as empresas indiciadas devem responder por isso. Mas a prefeitura ainda precisa assumir sus responsabilidade", afirmou Cláudia Lacerda, tia de Lucas.
"O que a gente espera é que a Justiça se convença de que outras pessoas também respondam por essa tragédia", disse Alexandre Carvalho, advogado da família de Lucas.
Lucas Antônio foi eletrocutado após encostar no poste de sinalização em que estava uma câmara de segurança, na rua da Consolação, no centro de São Paulo. À procura de um banheiro, o jovem se apoiou no equipamento e sofreu uma descarga elétrica.
Em nota, a empresa Dream Factory informa que recebeu com indignação a informação de indiciamento de seus colaboradores. Eles informaram ainda que todas as medidas estão sendo tomadas para que a verdade volte a prevalecer na presente investigação.
A reportagem tentou contato com a GWA Systems, mas até o fechamento da matéria não recebeu o posicionamento da empresa.