Wander Luis Cunha é acusado de ter ajudado o autor do assassinato, Jonathan Pereira do Prado, a tentar desfazer das pistas do crime
A jovem Kelly Cristina Cadamuro foi morta no dia 1º de novembro de 2017, em Frutal (Foto: Reprodução)
A Justiça determinou a soltura de Wander Luís Cunha, um dos acusados de participar do assassinato de Kelly Cadamuro em novembro do ano passado. A concessão de liberdade condicional foi por ter estourado o prazo de tempo de prisão temporária.
A soltura de Wander aconteceu na segunda-feira, dia 13, mas só foi revelada nesta sexta-feira, 17. Ele estava preso na Penitenciária de Andradina, desde novembro do ano passado, quando foi detido pela Companhia de Ações Especiais da Polícia Militar de Rio Preto (Caep).
Kelly foi morta em 1º de novembro do ano passado após dar carona para Jonathan Pereira do Prado, detento do CPP de Rio Preto que tinha fugido durante uma saída temporária. O crime ocorreu quando a jovem deu carona para o réu em uma viagem de Rio Preto para Itapagipe (MG).
Depois de matar Kelly e largar o corpo as margens de um rio em Frutal (MG), Jonathan dirigiu o carro dela até Rio Preto, onde teria contado com ajuda do primo, Wander para retirar objetivos do veículo e jogar terra pelo interior do carro na tentativa de apagar digitais e dificultar a investigação policial.
Por ter ficado com parte dos pertences de Kelly e ter ajudado Jonathan a apagar pistas do crime, Wander foi acusado de receptação e fraude processual.
Segundo o advogado da família de Kelly, Jorge Argemiro, como Wander será condenado a pena que pode ficar entre cinco a sete anos, ele já teria cumprido um sexto da pena, o que dá direito a cumprir o restante da pena em regime aberto.
Nos próximos dias, a Justiça deve dar a sentença contra Jonathan e Daniel, outro acusado de participar no latrocínio, homicídio seguido de assassinato da vítima.
Fonte: Diário da Região