O presidente da Câmara Municipal de Valentim Gentil, vereador Rafael Nixon Pereira Marques, exonerou a servidora
O vereador Rafael Nixon, presidente da Câmara de Valentim Gentil, decidiu pela demissão da servidora (Foto: Divulgação)
Daniel Castro
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Depois da conclusão de um processo administrativo, o presidente da Câmara Municipal de Valentim Gentil, vereador Rafael Nixon Pereira Marques, exonerou uma servidora da Casa de Leis acusada de corrupção. Em conversa com o jornal A Cidade, o chefe do Poder Legislativo, revelou que a servidora é acusada de desviar cerca de R$ 120 mil.
O chefe do Poder Legislativo, em comunicado na sua página em uma rede social, disse que após estudar e analisar o conteúdo do processo administrativo que relata o desvio de recursos públicos da Câmara Municipal, e no uso das suas atribuições legais como autoridade julgadora do caso, determinou a exoneração da servidora que era efetiva da tesouraria do Poder Legislativo.
O processo de investigação foi proposto por Rafael após ter recebido um comunicado do Controle Interno, que constatou irregularidades no setor. “Minha sentença é imparcial, lúcida e clara. Corrupção é crime e deve ser combatida com vigor, firmeza e responsabilidade. Estou certo de que tomei a decisão adequada contra a impunidade. Para tomar uma atitude assim, não pode ter o rabo preso com absolutamente ninguém, e ter coragem moral para enfrentar o crime”, comentou.
Também ao A Cidade, o presidente explicou que a servidora confessou o ato e que ela, inclusive, no decorrer do processo, já devolveu parte do valor. “Isso [devolver] também é uma forma de confissão”, observou. Agora, esclareceu, outro processo será instaurado para que a Câmara recupere o restante dos R$ 120 mil – como não estava com os documentos em mãos, Rafael não soube afirmar quanto a servidora já devolveu.
Na opinião do presidente, com a demissão ele cumpriu o seu dever de denunciar os atos de má-fé contra a administração pública. “A minha mensagem é clara, e vale para aliados políticos e adversários: o cumprimento da lei é para todos, independentemente de cargo ou posição social e econômica. Não passo a mão na cabeça de ninguém”, destacou. Ele determinou ainda o encaminhamento da sua decisão ao Ministério Público para que sejam tomadas as medidas cabíveis.