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Região
Irmã que viu personal ser morta a facadas relata ataque de casal: 'Muito difícil esquecer'
Andressa Serantoni, de 28 anos, foi morta com mais de 30 facadas, em São José do Rio Preto (SP); casal suspeito de cometer o crime teve a prisão preventiva decretada pela Justiça
A irmã da personal trainer Andressa Serantoni, de 28 anos, que foi morta a facadas por um casal de vizinhos, presenciou o crime registrado na última quarta-feira (12), em São José do Rio Preto (SP).
Joel Fernandes Santos e Sidileide Normanha da Paixão Santos foram presos em flagrante depois de cometerem o homicídio. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada durante audiência de custódia e permanecem à disposição da Justiça.
Ana Luiza Serantoni Zacaron, de 18 anos, conta que estava deitada quando escutou a irmã estacionar a moto na frente da casa da mãe, no bairro Vila Anchieta.
Em seguida, ela ouviu Andressa perguntando para Sidileide o motivo de estar sendo gravada com o celular e resolveu sair do imóvel para ver o que estava acontecendo.
“A mulher já estava filmando e o marido encostado no portão deles, olhando. “Ela [Andressa] perguntou novamente “por que você está me filmando?”. A mulher começou a gritar igual uma louca, perguntando se “ela [Andressa] era de uma máfia e não podia ser filmada”, afirma a jovem.
“Minha irmã respondeu que não estava entendendo. Então, a mulher foi indo para cima dela. Eu falei 'Andressa, deixa quieto, deixa filmar'. A mulher já veio cercando minha irmã e disse para o marido 'pega lá para a gente resolver'. Foi tudo muito rápido”, complementa.
Ana relata que Sidileide segurou Andressa. Joel, então, pegou duas facas no carro e foi correndo em direção à vítima, que não viu o homem se aproximando.
“Ele deu a primeira facada nela. Eu conseguia ver ele [Joel] tirando e enfiando a faca muito rápido. A mulher veio tentar me puxar. Eu a empurrei e fechei o portão, mas conseguia ver. A mulher também pegou a faca e começou a esfaquear minha irmã”, conta.
Assustada, a jovem relembra que entrou no imóvel da família para pedir ajuda e começou a escutar gritos do lado de fora.
“Voltei lá para fora e vi os vizinhos jogando cadeiras. Eles também quase foram esfaqueados. O casal já tinha entrado para dentro de casa. A hora que eu voltei, ela [Andressa] já estava morta. Minha irmã trocou duas palavras com o casal e foi morta”, diz.
Andressa foi morta com mais de 30 golpes, que se concentraram na região do pescoço e tórax. Contudo, também foram identificadas lesões de defesa nas mãos e nos braços da vítima. O corpo dela foi velado e enterrado no cemitério Jardim da Paz.
Ainda abalada com a morte precoce da irmã, Ana afirma que Andressa trabalhava muito e tinha diversos sonhos, que foram interrompidos. “Ela começava a dar aulas às 5h e terminava às 21h. A meta dela era comprar um carro e construir a família dela. Ela já estava noiva, queria ter filho. O sonho da vida dela era casar na igreja e estava investindo muito na carreira de personal”, diz a jovem.
“Vai ser muito difícil seguir a vida sem ela, porque ela era a pessoa mais importante da minha vida, sem dúvidas. A gente tinha uma ligação muito forte. Minha mãe está muito abalada. Nós lembramos dela em qualquer coisa que fazemos. Como eu vi a cena, é muito difícil esquecer. Tento pensar nas coisas boas que ela fez, o jeito que ela cuidava de mim”.
Ana tem uma tatuagem que foi feita junto com a irmã — Foto: Arquivo Pessoal
*G1
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