Região
Prefeitura e professora se pronunciam e negam agressão a aluna autista em escola de Cosmorama
Em nota, a administração municipal alegou que as câmeras de segurança, analisadas pela polícia, não mostram nenhuma conduta agressiva
publicado em 05/04/2024
Em notas oficiais, a prefeitura e a professora negaram a agressão em Cosmorama (Foto: Divulgação/Maps)
Fernanda Cipriano
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
A Prefeitura de Cosmorama e a professora, envolvida no suposto caso de agressão a uma aluna com TEA (Transtorno do Espectro Autista), se pronunciaram após a repercussão do fato. Em notas enviadas à imprensa, tanto a administração municipal quanto a educadora negaram a violência contra a criança.
De acordo com a nota, o departamento de educação e também a direção da escola receberam um ofício para que os esclarecimentos sobre o fato fossem realizados. As imagens das câmeras de segurança das salas foram entregues a Polícia Civil de Cosmorama e, segundo a Prefeitura, nenhuma conduta agressiva foi constatada.
“O Departamento Municipal de Educação, de imediato, designou servidores públicos para análise das imagens/vídeos dos dias informados no Boletim de Ocorrência, tendo ficado constatado que não ocorreu nenhuma conduta de agressão, por parte da professora com qualquer aluno da sala de aula, pelo contrário, apurou-se todo o cuidado, dedicação e comprometimento na condução das práticas pedagógicas diárias, isso não só com a aluna (que "teria sido agredida"), mas com todos os alunos ali presentes”, diz a nota da Prefeitura.
As investigações, ainda de acordo com a nota da Prefeitura, não devem parar por aí. Isso porque, por ordem do prefeito de Cosmorama, Luis Fernando Gonçalves, conhecido como Bigo, foi determinada uma apuração sobre a conduta da profissional, por meio de uma sindicância.
A educadora apontada como responsável pela suposta agressão também se manifestou por meio de sua advogada, Marcela Longo Anoni. Segundo ela, a professora tem 20 anos de profissão, possui formações, inclusive, quanto a alunos autistas, e nunca teria recebido qualquer reclamação sobre sua conduta. Ainda conforme a defesa, nos últimos dias tem, inclusive, tido apoio e elogios de diversos pais de alunos e professores.
“A professora afirma e reitera que não houve nenhuma agressão à criança e, até o presente momento, não há qualquer prova em contrário, o que cabe a quem alega. A professora se declara inocente e isso será provado durante o curso processual, inclusive com medidas legais tomadas posteriormente diante da falsidade do ato que lhe foi imputado”, diz a nota da defesa.
Ainda em sua nota, a defesa afirma que, ao contrário do que foi dito, a professora sempre zelou pelos cuidados da criança. “Por meio de áudios, fotos e mensagens, reportava-se à mãe da menor informando como ela estava se comportando, não havendo sequer indícios do que foi alegado por ela. O fato narrado no boletim de ocorrência em questão não cita com certeza quando o suposto fato teria ocorrido, muito menos a forma que teria ocorrido, não havendo qualquer prova de materialidade do fato, o que é exigido para apuração de um crime como este”, diz a defesa.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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