Monitoramento é preferencialmente feito por telefone e, se necessário, médico e enfermeiro fazem visita domiciliar para avaliação dos casos considerados leves
O monitoramento é preferencialmente feito por telefone e, se necessário, médico e enfermeiro fazem visita domiciliar para avaliação dos casos considerados leves (Foto: Reprodução/Internet)
Desde o surgimento dos primeiros casos suspeitos de Covid-19 registrados no Município, em meados de março, a Prefeitura de Votuporanga, por intermédio da Secretaria da Saúde, estruturou uma Sala de Monitoramento para acompanhar os casos de Síndrome Respiratória Aguda Não Grave. Desde o início, 485 pessoas por esse Serviço de Monitoramento, destas, 159 já tiveram alta.
O monitoramento instituído pela Pasta segue as diretrizes do Ministério da Saúde, é o que explica a enfermeira da Sala, Léa Bagnola. “Essas diretrizes determinam que todos os pacientes sintomáticos leves devem permanecer em casa e sendo monitorados em relação aos sintomas gripais a cada 48 horas ou a cada 24 horas para acompanhar a evolução dos sinais gripais, verificando se o caso evoluiu para grave e, se necessário, acionar a regulação do Samu”.
A equipe responsável pelo Serviço é multiprofissional de Saúde formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, e técnicos do setor administrativo e informática. Há um revezamento desses profissionais de forma a monitorar todos os pacientes que estão com sintomas gripais leves.
Protocolo de Monitoramento
O monitoramento é preferencialmente feito por telefone e, se necessário, médico e enfermeiro fazem visita domiciliar para avaliação dos casos considerados leves. Os casos chegam até a Sala de Monitoramento do Município por meio de uma notificação dos casos sintomáticos respiratórios feita pelas Unidades de Pronto Atendimento de Votuporanga, UPA – 24 horas e Mini-hospital do Pozzobon “Fortunata Germano”, na Zona Norte, e convênios. “Esses novos casos são inseridos a uma listagem diária, atualizada a todo momento, e recebem ligação de um profissional da Secretaria da Saúde capacitado, onde é feita a avaliação dos sintomas apresentados. Após 14 dias de monitoramento, a pessoa pode ter alta do Serviço ou não. Todas as intercorrências que acontecem neste período são avaliadas com o médico”, pontua Léa.