O A Cidade conversou com a secretária de a secretária de Planejamento Urbano sobre a construção de casas no município
Existe a expectativa de novos empreendimentos darem entrada neste ano na Prefeitura de Votuporanga (Foto: Divulgação CDHU/Habitação)
Daniel Marques
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Votuporanga segue avançando no setor habitacional, com a previsão da construção de mais de 3.500 casas em conjuntos habitacionais planejados para o município nos próximos anos. Esse crescimento expressivo na oferta de moradias reflete o desenvolvimento da cidade, impulsionando a economia local e gerando empregos.
Somente no ano passado, 11 loteamentos deram entrada na Prefeitura, sendo cinco processos de Expedição de Diretrizes, quatro provações prévias e duas aprovações finais. Esses empreendimentos somam 2.407 lotes.
Também em 2024, três conjuntos habitacionais iniciaram processo para a construção de casas em Votuporanga. No total, são 1.472 residências. O Executivo lembra que a expansão urbana deve atender o Plano Diretor Participativo do Município – Lei Complementar n° 461/2021.
Em conversa com a reportagem do jornal
A Cidade, a secretária de Planejamento Urbano, Tássia Gélio Coleta, destacou que novos conjuntos habitacionais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento urbano e na qualidade de vida da população, ajudam a suprir a demanda habitacional, em especial para as camadas de baixa e média renda, proporcionando moradia digna para as famílias votuporanguenses, reduzindo as desigualdades sociais e promovendo a integração social.
Outro fator importante apontado pela secretária é a geração de empregos diretos e indiretos, seja na contratação de trabalhadores da construção civil ou na movimentação do comércio da cidade. “Outro ponto econômico a se destacar é que os conjuntos habitacionais são uma modalidade de parcelamento do solo que consiste na entrega simultânea de infraestrutura e moradia, diferentemente dos loteamentos, por isso os CH propiciam uma ocupação imediata”, observou.
Tássia ressalta também que a concentração de famílias estimula a economia local, pois incentiva, conforme demanda, o surgimento de novos comércios, principalmente ao longo de avenidas. “O zoneamento misto definido pelo Plano Diretor fomenta a diversidade no uso e na ocupação do solo justamente para atender às necessidades diárias da população, como mercearias, farmácias, pets, barbearias, cabelereiros, lanchonetes, entre outros”, acrescentou.
Existe a expectativa de novos empreendimentos darem entrada neste ano na Prefeitura. Estão em trâmites de inclusão no perímetro e licenciamento urbano outros empreendimentos privados, que somados ultrapassarão 2.000 unidades habitacionais, em conjuntos verticais e horizontais, com expectativa de entrega em dois anos.