A oferta de vagas vai priorizar os cursos com notas 4 e 5 nas avaliações do Ministério da Educação (MEC)
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou hoje (26) que a segunda edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) de 2015 vai ofertar 61,5 mil novas vagas. Os juros dos novos financiamentos serão reajustados para 6,5% ano. Atualmente, a taxa de juros é 3,4%. O edital com datas e detalhes sobre a inscrição deve ser divulgado no dia 3 de julho, segundo o ministro.
A oferta de vagas vai priorizar os cursos com notas 4 e 5 nas avaliações do Ministério da Educação (MEC). As notas vão até 5. “Assim se garante que os estudantes estarão pagando e o país financiando cursos que serão melhores para sua formação”, disse Renato Janine em vídeo postado no Facebook.
Serão priorizados também os cursos das áreas de engenharia, saúde e a formação de professores. Além disso, as vagas serão destinadas principalmente às regiões Norte, Nordeste e Cento-Oeste, excluído o Distrito Federal.
“O objetivo é melhorar a igualdade das regiões, a qualidade dos cursos ofertados e focar nas prioridades da sociedade brasileira. Isso não quer dizer que cursos de outras regiões, de outras áreas de formação e de nota 3 não serão apoiados. Serão sim, também teremos vagas”, explicou Janine.
O ministro disse que o governo conseguiu junto às instituições um desconto de 5% nas mensalidades sobre o menor preço ofertado. “O curso do Fies será mais barato do que se o aluno for à instituição contratar diretamente".
Ao falar sobre o reajuste dos juros, Janine disse que a taxa de 6,5% está mais alinhada com a inflação do último ano. Segundo ele, o governo fez um esforço especial para abrir as novas vagas em um ano de contenção orçamentária.
Janine lembrou que, as vagas ofertadas no segundo semestre vão se somar as 252,5 mil disponibilizadas no primeiro semestre, totalizando 314 mil vagas do Fies em 2015. A intenção do governo é manter esse patamar de oferta nos próximos anos.
O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. No último dia 8, o ministro havia confirmado a segunda edição do financiamento.