Karolline Bianconi
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O presidente da Câmara Municipal, Eliezer Casali, diz que os vereadores irão processar o atual presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Votuporanga, Inácio de Oliveira Pereira.
A polêmica começou no último sábado, quando Pereira mostrou-se contrário aos projetos de lei que seriam votados na noite de ontem (veja matéria nesta página), e acrescentado que cada vereador receberia uma cota de asfalto para sugerir de melhorias. Na edição de domingo do jornal A Cidade, a Câmara enviou sua nota de repúdio sobre as declarações do presidente do sindicato. “Isto é mentira, um ato irresponsável, acusação leviana”, destacou Eliezer, que realizou coletiva de imprensa na manhã de ontem para expor sua opinião. “Não aceitamos esta acusação. Onde está a prova disso? Isto é uma atitude de moleque, irresponsável”.
O presidente contou que esteve reunido com os vereadores e ficou decidido que, como Pereira os citou, quem quisesse poderia entrar com uma representação. “E a maioria decidiu que vai processar, sim, o presidente do Sindicato por calúnia, injúria e difamação”.
Asfalto
Segundo Casali, Pereira divulgou em nota aos jornais que vereadores teriam sido comprados pelo prefeito Junior Marão para que apenas apresentassem projetos de recapeamento asfáltico, dando a entender que demais assuntos não fossem levados à tribuna da Câmara ou projetos relevantes apresentados.
Sobre a questão do asfalto, Eliezer disse que para 2014, o prefeito tem um projeto em parceria com os vereadores, em ajudá-lo a ver quais áreas da cidade que precisam de recape. “Ou seja, é o que já fazemos: levantamos algo que precisa de melhorias e repassamos ao Poder Executivo para que cumpra”, falou.
Projeto
Casali explica também que neste ano os vereadores estiveram com o prefeito, para discutir o projeto para beneficiar o funcionário público municipal ativo, e tramita desde o último dia 6 de maio na Câmara. Houve o debate e o que o prefeito achou, por conveniência, modificar. O documento foi alterado.
Eliezer comentou ainda que na sessão de ontem, os integrantes do Sindicato não teriam espaço para usar a Tribuna. “Eles podem se manifestar de maneira pacífica, só não prejudicar nossos trabalhos”, disse.
