Junior Marão comentou também a respeito do recapeamento asfáltico no valor de R$10 milhões. Na segunda-feira, a Câmara Municipal aprovou financiamento de R$8 milhões para este procedimento. “Votuporanga tem uma malha viária muito boa. O Legislativo aprovou projeto de R$8 milhões para a cidade. O recape será feito durante todo o ano. Estamos falando de melhorar 20% da malha viária da cidade. Através deste grande investimento, talvez nos próximos dois anos não precisamos fazer recapeamento”, disse. 

Braspellet

Sobre a empresa Braspellet, lançada em 2010 e que até o momento não foi inaugurada, o prefeito afirmou que foi feita uma notificação para a firma, para que ela justificasse essa demora na entrega. “Ali foi uma compra compartilhada, metade o município e metade empresa. A terraplanagem foi a Prefeitura que fez. Passamos valor da área corrigida com o da terraplanagem. Eles pediram prazo que vence em março, se não tiver solução, vão reembolsar os cofres públicos. Eles tem intenção de terminar a obra, tiveram problema com sócio, já tinha investimento significativo no local de R$5 milhões”, frisou.

Legado das famílias Abe e Otuki

Ainda em entrevista na Rádio Cidade ontem, o prefeito Junior Marão foi questionado sobre o fechamento da Associação de Judô Cerejeira, na última quarta-feira. Para ele, as famílias Abe e Otuki deixam um legado. “É difícil falar de uma instituição que não depende da Prefeitura, está ligada a pessoas que fizeram sua história. Eu mesmo fui atleta da associação, meu pai foi presidente do campeonato Nozomu Abe, ligado a entidade, eu fui também presidente por dois anos. Eu tive conversa prolongada com o sansei Hideito (da Associação) há dois meses, ele me disse que era uma situação irreversível. Tentei fazer com que mudasse, até conversei com possibilidade de buscar sobrinho dele para que assumisse o bastão, para continuar o legado deixado pela família Abe e Otuki. Ele disse que estava cansado. Estamos estudando possibilidade do município fazer uma parceria para o local, implantar uma escolinha”, contou.

O prefeito descartou a possibilidade da Associação encerrar suas atividades por causa da saída de uma funcionária municipal, que estava na entidade. “A servidora saiu por outro motivo. Foi oferecido outra pessoa, mas Hideito não aceitou. Isso aconteceu faz três anos. Falar que é este motivo é leviano. Não tem nada a ver uma coisa com a outra”, complementou.