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Ainda sem local, Direito de Viver pode não acontecer

Tradicionalmente realizado no início do ano, evento arrecada em média R$200 mil para o Hospital de Câncer de Barretos

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publicado em 07/02/2014

Ainda sem local, Direito de Viver pode não acontecer

Leidiane Sabino

leidiane@acidadevotuporanga.com.br

O leilão de gado realiza do por voluntários de Votuporanga ao Hospital de Câncer de Barretos rende em média R$200 mil para a Fundação Pio XII, que atende, gratuitamente, em média três mil pessoas da cidade. No ano passado, o evento não aconteceu e, para 2014, sem local adequado, o leilão ainda é uma dúvida.

Caso não aconteça neste ano, o hospital deixa de receber, somente de Votuporanga, aproximadamente R$400 mil, somando 2013 e 2014.

Walter Rugno Moretti, organizador do leilão Direito de Viver, lamenta a situação. “O hospital faz um trabalho belíssimo. Tudo de grande e de primeira qualidade. Esta destinação que fazemos é uma forma de agradecer pelo bom atendimento”, disse.

No final do ano passado, houve uma reunião com o prefeito Junior Marão, que se comprometeu a estudar uma forma de resolver esta questão. “Ele sugeriu de fazer o leilão no Centro de Eventos, onde será a Expô/Fisav, oferecendo a infraestrutura no local, mas acredito que não dará tempo. Por isso, decidimos mudar a data. O evento, que geralmente acontece em março, deve ser transferido para 17 de agosto, uns dias depois da exposição. Agora, aguardamos uma resposta do prefeito”, falou Walter.

A organização do leilão já procurou outros locais, mas todos são inadequados. “Precisamos de um espaço grande, para certa de 280 animais”, explicou Walter.

Para o organizador do evento, o Hospital de Barretos merece o triplo de recursos que a cidade consegue arrecadar. “Tem 14 anos que faço tratamento lá e não gastei um centavo até hoje”, finalizou. Em 2012, o Direito de Viver rendeu R$220.331,05; em 2011 foram R$213 mil, tudo depositado na conta do hospital.

Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
Endereço da notícia: www.acidadevotuporanga.com.br/local/2014/02/ainda-sem-local-direito-de-viver-pode-nao-acontecer-n18840

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